Esta é a terceira e última vez que o fenômeno acontece este ano; as ocorrências anteriores foram registradas em 7 de outubro (361 mil quilômetros da Terra) e 5 de novembro (356 mil quilômetros)
DONALDO HADLICH/CÓDIGO19/ESTADÃO CONTEÚDO Última Superlua de 2025 pode ser vista no Brasil nesta quinta-feira (4)
Nesta quinta-feira (4), o céu oferece a última oportunidade de 2025 para observar a Superlua. O fenômeno ocorre quando a Lua Cheia atinge seu ponto mais próximo da Terra, o que a faz parecer maior e mais brilhante no horizonte. Neste evento, o satélite natural atinge o perigeu, ficando a aproximadamente 357 mil quilômetros de distância do planeta.
Apesar de ser um evento visível a olho nu, os astrônomos recomendam alguns cuidados para garantir a melhor visibilidade do espetáculo celestial.
Como observar a Superlua
Para aproveitar o evento não é necessário o uso de telescópios ou binóculos. Porém, procurar locais com baixa poluição luminosa (longe de luzes artificiais) e céu limpo são fatores que favorecem a observação.
Segundo o Observatório Nacional (ON), o melhor período para observação é logo após o nascer ou o pôr do sol. Nestes horários, a Lua fica próxima do horizonte, o que intensifica a sensação de que o satélite é maior. A hora do nascer da lua varia dependendo do local. Em São Paulo, o fenômeno poderá ser observado a partir das 18h43; no Rio de Janeiro, às 18h27; e em Salvador, às 17h42.
Termo popular e não científico
Embora seja amplamente popularizada, a expressão “Superlua” não é reconhecida como termo científico pela União Astronômica Internacional (IAU). O termo foi cunhado em 1979 pelo astrólogo Richard Nolle, que o definiu como uma Lua Cheia que ocorre durante o perigeu — o ponto orbital mais próximo da Terra — ou a uma distância equivalente a 90% dela. Segundo o Observatório Nacional, o critério dos 90% é arbitrário e não se baseia em critérios técnicos.
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A ausência de um parâmetro científico oficial gera divergências entre as instituições sobre o que de fato caracteriza uma Superlua. Enquanto algumas instituições consideram Superlua toda Lua Cheia que esteja a 360 mil quilômetros ou menos da Terra (critério que se aplica ao evento de 4 de dezembro), outras adotam definições mais restritivas. Embora não tenha origem técnica, a expressão ganhou força ao longo dos anos, ajudando a aproximar o público da astronomia.
Esta é a terceira e última Superlua de 2025. As ocorrências anteriores foram registradas em 7 de outubro (361 mil quilômetros da Terra) e 5 de novembro (356 mil quilômetros da Terra).








