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Privacidade nos Stories: veja como impedir alguém de visualizar suas postagens no Instagram

O Instagram oferece diversas opções para personalizar quem pode ver seus conteúdos, especialmente nos Stories. Um dos recursos mais utilizados é a lista de “Melhores Amigos”, que restringe o público apenas às pessoas mais próximas. Porém, em alguns casos, essa função pode não ser suficiente para garantir a privacidade desejada.

Quando o objetivo é impedir completamente que alguém visualize seus Stories, o aplicativo permite ocultar esse conteúdo de forma direta e discreta. A pessoa bloqueada não recebe nenhuma notificação sobre a ação, o que torna o processo mais reservado. Vale destacar que essa medida afeta apenas os Stories — o usuário ainda poderá ver seu perfil, suas publicações no feed e interagir por mensagens, caso não esteja bloqueado de forma geral.

Bloqueio de Stories não é bloqueio completo

É importante ter em mente que bloquear alguém nos Stories não significa impedir o acesso total ao seu perfil. A pessoa ainda poderá ver suas fotos e vídeos públicos, curtir postagens e enviar mensagens diretas. No entanto, ao esconder os Stories, você já limita uma parte importante da sua atividade na plataforma.

Para situações em que é necessário um controle maior, como quando a pessoa pode usar outra conta para ver seu conteúdo, a alternativa mais eficaz é realizar um bloqueio completo. Com isso, o usuário deixa de ver tudo o que você publica, mesmo por perfis diferentes, uma função que vem sendo aprimorada pelo Instagram em suas atualizações mais recentes.

Passo a passo: como ocultar os Stories de alguém

Se você deseja ocultar seus Stories de um ou mais usuários específicos, o processo é simples e rápido. Acompanhe o passo a passo:

  1. Acesse seu perfil no Instagram;

  2. Toque nas três linhas horizontais no canto superior direito da tela;

  3. Vá até a opção “Configurações”;

  4. Em seguida, selecione “Privacidade”;

  5. Toque em “História”;

  6. Escolha a opção “Ocultar história de” e selecione os perfis que deseja restringir.

Após essa configuração, os usuários selecionados não verão nenhum conteúdo publicado nos seus Stories, nem mesmo os que forem enviados apenas para os Melhores Amigos.

Acesso rápido pelas configurações da publicação

Outra forma prática de ajustar essa configuração é durante o próprio processo de postagem. Ao clicar para publicar um novo Story, toque no ícone de engrenagem no canto da tela. Em seguida, selecione “História” para acessar diretamente a página de controle de privacidade e fazer as alterações necessárias.

Com essas ferramentas, o Instagram permite que cada usuário tenha mais controle sobre sua exposição, escolhendo com quem deseja compartilhar seus momentos e garantindo mais segurança no uso diário da rede social.

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Tsunami mais alto da história atingiu 524 metros e ocorreu no Alasca

Em 1958, um evento natural de proporções impressionantes marcou a história dos desastres geológicos: um megatsunami atingiu a Baía de Lituya, localizada em uma região remota do Alasca, nos Estados Unidos. Com ondas que chegaram a mais de 500 metros de altura, esse foi o maior tsunami já registrado na história moderna.

Onda gigante ultrapassou 500 metros de altura

O fenômeno aconteceu após a queda de uma enorme massa de rocha com cerca de 732 metros de altura. A rocha se desprendeu de uma montanha e despencou em direção às águas da baía, mergulhando aproximadamente 610 metros na superfície marítima. O impacto foi tão intenso que os cientistas o compararam à colisão de um asteroide com a Terra.

A força do deslocamento de água gerou uma onda colossal que alcançou 524 metros de altura — para se ter uma ideia, essa medida supera a do Empire State Building, em Nova York, um dos edifícios mais altos do mundo. O episódio ficou conhecido como o maior tsunami já registrado em termos de altura de onda.

Geografia local potencializou o desastre

Especialistas explicam que a própria geografia da Baía de Lituya teve um papel crucial na formação desse megatsunami. A baía é um fiorde estreito com fundo em formato de “U”, o que amplificou a propagação da energia do impacto. Quando a rocha caiu, as ondas se deslocaram violentamente dentro do espaço confinado, aumentando ainda mais sua altura e velocidade.

Apesar da magnitude do desastre, o número de vítimas fatais foi relativamente baixo: cinco pessoas morreram. Isso se deve ao fato de a região ser pouco habitada. Três dessas vítimas estavam em uma área de praia na entrada da Baía de Yakutat, que afundou cerca de 30 metros com o impacto. As outras duas vítimas estavam em um barco de pesca e nunca mais foram vistas.

Por outro lado, alguns pescadores que estavam próximos ao local conseguiram sobreviver ao evento, mesmo com ondas de centenas de metros de altura, o que é considerado impressionante.

Tsunami foi causado por terremoto

A causa inicial da queda da rocha foi um terremoto de grande intensidade. A combinação entre o tremor e a geografia específica da região resultou nesse evento natural sem precedentes. Os estudiosos do Conselho de Política Sísmica dos Estados Ocidentais (WSSPC) afirmam que o movimento sísmico foi determinante para o deslizamento da encosta que desencadeou o tsunami.

Marcas ainda visíveis nos dias atuais

Mais de seis décadas após o ocorrido, os sinais deixados pelo megatsunami de 1958 ainda podem ser observados na paisagem da Baía de Lituya — inclusive em imagens de satélite. A força das ondas foi tamanha que arrancou árvores inteiras pela raiz, deixando uma faixa clara de vegetação destruída ao longo da encosta. O contraste entre a vegetação nova e a floresta antiga ainda é visível: uma espécie de “cicatriz” ecológica que mostra até onde as ondas chegaram.

Esse episódio serve como um lembrete impressionante do poder da natureza e dos riscos que eventos geológicos podem representar, mesmo em regiões pouco povoadas. O megatsunami da Baía de Lituya permanece, até hoje, como um marco nos estudos sobre tsunamis e desastres naturais.

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Ações da Nintendo caem após revelação do Switch 2 decepcionar fãs

As ações da gigante japonesa dos games, Nintendo, registraram uma queda significativa após a aguardada apresentação do sucessor do Switch, que deixou parte dos fãs desapontados.

Na sexta-feira, o preço das ações da Nintendo caiu até 7,2%, após a divulgação de um vídeo teaser do Switch 2, sugerindo que o novo console seria amplamente semelhante ao seu antecessor, extremamente popular. Apesar disso, a empresa conseguiu recuperar parte das perdas ao longo do dia, encerrando o pregão com uma queda de cerca de 4,2% às 16h, horário local.

“Foi uma abordagem conservadora por parte da Nintendo. O Switch 2 parece, no máximo, pouco empolgante e, na pior das hipóteses, uma repetição cansativa do que já vimos antes”, comentou o YouTuber especializado em games TwoQuickOnes em uma postagem na plataforma X.

Embora o teaser não tenha detalhado as especificações técnicas do console, ele revelou um dispositivo com aparência e formato quase idênticos ao modelo original do Switch. Em comparação com o primeiro console, o Switch 2 apresenta uma tela maior e controles que agora se encaixam diretamente no dispositivo, em vez de deslizar para acoplar.

A Nintendo, com sede em Kyoto, informou que fornecerá mais informações sobre o console durante o evento Nintendo Direct, programado para 2 de abril.

Lançado em 2017, o Switch original já vendeu mais de 146 milhões de unidades em todo o mundo, tornando-se o terceiro console mais popular da história, atrás apenas do PlayStation 2 da Sony e do Nintendo DS.

O sucesso estrondoso do Switch foi um marco na recuperação financeira da Nintendo, trazendo estabilidade e lucro consistente após o desempenho fraco e as vendas decepcionantes do Wii U, seu antecessor direto.

Com fãs ansiosos por novidades e inovações, resta saber se a Nintendo conseguirá conquistar novamente o mercado com o Switch 2.