19 de novembro de 2025, 06h31 horário do leste dos EUA
O extremo Estêvão, do Chelsea, disse que seguiu as ordens e permitiu que o companheiro de equipe Lucas Paquetá marcasse o segundo pênalti do Brasil no empate de 1 a 1 no amistoso de terça-feira com a Tunísia.
Estêvão, de 18 anos, havia convertido um pênalti aos 44 minutos do jogo em Lille, na França, para empatar em 1 a 1.
Quando o Brasil recebeu mais uma cobrança de pênalti, aos 77 minutos, o substituto Paquetá, e não Estêvão, foi escolhido pelo técnico Carlo Ancelotti para marcar. A estrela do West Ham acertou sua tentativa por cima do travessão.
Estêvão marcou o primeiro pênalti do Brasil contra a Tunísia. Getty
“Foi uma ordem que veio”, disse Estêvão.
“Queria muito cobrar o pênalti, mas a ordem veio. Apoiei meu companheiro para que ele fizesse o gol. Infelizmente ele errou, mas de cabeça erguida, temos que treinar, melhorar porque em uma Copa do Mundo temos que aproveitar essas oportunidades.”
Ancelotti explicou a sua decisão.
“Para o segundo pênalti, troquei o batedor porque queria tirar um pouco da pressão do Estêvão, então coloquei Paquetá, que costuma cobrar muito bem”, disse Ancelotti após o jogo.
Paquetá pediu desculpas pelo pênalti falhado.
“Peço desculpas pelo pênalti perdido”, disse ele. “Estou triste. Provavelmente teríamos vencido com esse pênalti. Estou muito acostumado a marcar no meu clube, tenho grandes sucessos. Infelizmente, minha ansiedade para marcar me fez tomar uma decisão antes do toque final, então acho que foi isso que me afastou de marcar o pênalti como costumo fazer e acabei não convertendo.
“Vou tentar me colocar nessas circunstâncias para melhorar nesse sentido, para converter na próxima oportunidade e ajudar a equipe”.
Enquanto o Brasil terminou o ano sem vencer, Estêvão focou nos pontos positivos.
Estêvão chegou ao Chelsea vindo do Palmeiras por £ 29 milhões (US$ 38,6 milhões) no verão e rapidamente se adaptou à vida na Premier League.
– Neymar deu prazo de preparação física para a Copa do Mundo pelo técnico do Brasil
– Lucas Paquetá vê a saída do West Ham após a Copa do Mundo de 2026 – fontes
Ele marcou cinco gols em 11 partidas pelo Brasil.
“Foi um ano muito especial”, disse ele. “Acho que não tive muitos altos e baixos, mas consegui lidar com tudo o que aconteceu. Estar aqui com a seleção significa que o trabalho foi bem feito no clube e em casa, por isso estou muito feliz por representar a seleção nacional.
“Obviamente, sempre viemos aqui para ajudar e estou muito feliz com isso.”







