Depois de cinco jogos sem perder, o Man Utd voltou à terra com uma derrota por 0-1 para o Everton, que estava com dez jogadores, que mandou Ruben Amorim de volta à prancheta.
Quando uma equipe perde por 0 a 1 para um adversário que jogou com um jogador a menos por quase 70 minutos, não é difícil escolher quem teve um desempenho inferior, porque a resposta é todo mundo.
Em dias como este é fácil dizer que os jogadores não tiveram intensidade suficiente, o que Ruben Amorim disse, mas não pode escapar ao facto de estar a tomar algumas decisões erradas.
A maior delas é ficar com um jogador chamado de “perda de tempo” por Gary Neville na derrota para o Everton, apesar de ter um substituto que merecia mais minutos.
Foto de Simon Stacpoole/impedimento/impedimento via Getty Images
Ruben Amorim presenciou a exibição embaraçosa de Luke Shaw
Luke Shaw tem estado sempre presente no Man Utd nesta temporada, para o bem ou para o mal, e não é uma surpresa porque é ano de Copa do Mundo.
Shaw tem sido o defesa-central esquerdo titular de Amorim, mas há uma diferença entre ser titular e ser a única escolha.
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Amorim se recusou a rotacionar os jogadores de baixo desempenho do time, e essa característica é personificada por Shaw, que de alguma forma jogou os 90 pontos novamente, apesar de jogar mal.
Gary Neville atacou Shaw repetidamente durante o jogo, criticando sua falta de esforço e corrida, e não foi por acaso que o lado esquerdo do United parecia desdentado.
Não é a primeira vez que Shaw é criticado nesta temporada por suas más atuações e, ainda assim, Amorim continua jogando com ele.
Quem foi o jogador mais decepcionante do Man Utd contra o Everton?
Seria desculpável se ele não tivesse substitutos dignos, como a rapidez com que trouxe Chido Obi de volta à terra.
No entanto, quando o seu substituto brilhou em minutos limitados e tem uma incrível vantagem a longo prazo, Amorim merece algumas críticas por ter permanecido teimosamente com Shaw.
Ayden Heaven deve estar se perguntando o que ele está fazendo de errado
Quando Shaw supostamente passou um tempo na mesa de lesões na temporada passada, foi Ayden Heaven quem apareceu do nada e se estabeleceu como um jogador genuíno de qualidade no time principal.
O seu estilo de jogo habilidoso, combinado com a combatividade e a tradicional excelência defensiva, fizeram dele o defesa-central canhoto perfeito para o lado esquerdo.
Nesta temporada, ele jogou apenas 28 minutos na liga e 92 minutos em todas as competições, enquanto Shaw continua decepcionando.
É notável que mesmo em um tempo tão limitado, Heaven tenha conseguido deixar sua marca, marcando um gol e mostrando o tipo de passe progressivo necessário dos zagueiros.
Amorim disse repetidamente que os minutos são ganhos por mérito em Old Trafford, mas está ficando claro que ele manterá os jogadores jovens fora do time e confiará na experiência dos jogadores mais velhos como muleta, mesmo quando isso não estiver funcionando.
Se os minutos fossem ganhos por mérito, jogadores como Diogo Dalot, Luke Shaw, Manuel Ugarte e Bruno Fernandes não estariam sempre presentes nesta temporada.








