A Universidade Nacional do Nordeste (UNNE) deu um passo fundamental em sua estratégia de inovação e sustentabilidade com a inauguração da primeira etapa da Usina de Energia Fotovoltaica do Campus “Deodoro Roca”, na cidade de Corrientes.
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A obra, executada ao abrigo do Decreto nº 2.365, representou um investimento provincial de 500.000 dólares e tem um impacto económico imediato: o sistema de painéis solares permitirá à instituição uma poupança energética anual estimada entre 100 e 120 milhões de pesos.
O governador Gustavo Valdés comandou o evento, onde também foi formalizada a operação do Parque Tecnológico e viabilizada a nova iluminação dos campos esportivos, fornecida pela usina.
Valdés: “O conhecimento público é essencial”
Durante o seu discurso, o Governador Valdés destacou a importância estratégica da colaboração entre a UNNE e o Governo, garantindo que “não há possibilidade de ter uma província viável de Corrientes, um estado provincial viável, sem o conhecimento proporcionado pela universidade”.
Valdés citou exemplos de sinergia, como o desenvolvimento de tecnologia agrícola em genética do arroz, a formação de engenheiros-chave no DPEC e no Hospital Oncológico.
Num parágrafo político, o presidente contrastou o compromisso provincial com a inacção nacional:
“Parece que os estabelecimentos nacionais têm medo de tomar decisões”, criticou Valdés, referindo-se à “indecisão do governo nacional” sobre questões produtivas como a cannabis medicinal e a lei de promoção florestal.
O governador desafiou a comunidade científica a ir mais longe, destacando que Corrientes já gera 5% da energia limpa da Argentina: “Se fizemos respiradores, porque não podemos pesquisar para fazer painéis solares?”
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Detalhes técnicos e futuro sustentável
O reitor da UNNE, Omar Larroza, comemorou a inauguração como um passo em direção a um “futuro sustentável e avançado”, posicionando a universidade como um “pilar fundamental no ecossistema de inovação”. Larroza destacou que o Parque Tecnológico e o Centro de Inovação articularão o conhecimento com o desenvolvimento territorial e produtivo.
O secretário de Energia, Arturo Busso, ofereceu os detalhes técnicos da obra, indicando que a usina tem capacidade de meio megawatt (500 mil watts) e ocupa uma área de um hectare. A tecnologia inclui painéis solares monofaciais e bifaciais, tornando a UNNE uma das poucas universidades do país com usina solar.
Busso explicou que a usina não só reduzirá a demanda energética do campus, mas o excedente de energia gerado em períodos de baixa atividade será alimentado na rede, remunerando a UNNE em forma de crédito na fatura de energia.







