Início Notícias UNESCO apresenta seu Museu Virtual de Bens Culturais Roubados: modelos 3D e...

UNESCO apresenta seu Museu Virtual de Bens Culturais Roubados: modelos 3D e peças faltantes

2
0



A UNESCO apresentou seu Museu Virtual de Bens Culturais Roubados, o primeiro a abrir no mundo. O site é uma experiência imersiva que reúne mais de 240 objetos culturais roubados apresentados em 2D e 3D, junto com as histórias e vozes de suas comunidades de origem.

O que pode ser visto no Museu Virtual de Bens Culturais Roubados

Alguns dos objetos que os visitantes podem encontrar são: máscara ritual da Zâmbia, um pingente da antiga cidade de Palmyra ou uma pintura do pintor Anders Zorn. Agora, eles podem ser vistos no museu virtual inaugurado pela UNESCO.

UNESCO nomeia Mario Ishii vice-presidente de Cidades Aprendentes: reconhecimento do modelo educacional de José C. Paz | Perfil

Autoritários não gostam disso

A prática do jornalismo profissional e crítico é um pilar fundamental da democracia. Por isso incomoda quem se acredita ser o dono da verdade.

Projetada pelo arquiteto burquinense Francis Keré (vencedor do Prêmio Pritzker em 2022), a plataforma reúne atualmente cerca de 250 objetos, um pequeno vislumbre de um gigantesco tráfego ilícito que afeta pelo menos 57 mil ativos, segundo a Interpol, parceira desta iniciativa.

A diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, garantiu à AFP: “é um museu único no mundo”. “Partilhamos com o maior número de pessoas possível os desafios do combate ao tráfico ilícito de bens culturais, um tráfico que fere memórias, quebra os laços de gerações e impede a ciência”, afirmou.

Dentro deste “refúgio digital”, o visitante acede a objetos que já não existem fisicamente e pode explorá-los em profundidade através de modelos 3D. Além disso, tem a possibilidade de conhecer a sua origem e finalidade – funerária, militar ou decorativa – a partir das histórias, testemunhos e imagens que os acompanham.

Sunna Altnoder, chefe da unidade antitráfico ilícito da UNESCO, revelou que “o objetivo deste museu é destacar estas obras, dar-lhes visibilidade e devolver o orgulho às comunidades a que pertencem. Cada peça roubada carrega consigo fragmentos de identidade, memória e conhecimento ancestral da sua cultura de origem”.

mc.



Fonte de notícias