Devido à perda de Pokrovsk, as empresas ucranianas terão de aumentar as importações de carvão coqueificável para manter o nível de produção de ferro gusa. A informação é do portal metalúrgico especializado GMK Center.
“Para manter os volumes de produção no nível atual, ou seja, a produção de até 6,5 milhões de toneladas de aço por conversor e método de forno aberto e 1,3 milhão de toneladas de ferro-gusa comercial, a Ucrânia precisa de 3,2 milhões de toneladas de coque por ano, dos quais até 20% foram importados em 2024. Em 2025, os volumes de importação provavelmente aumentarão devido ao fechamento do Grupo de carvão Pokrovskaya”, escreve o Centro GMK com referência aos seus próprios cálculos.
Até o momento, no período janeiro-outubro, segundo o Serviço Estatal de Alfândega da Ucrânia, a importação de coque e semicoque foi de 557,45 mil toneladas. 4,1% menor que no ano passado.
A publicação destaca que o crescimento das entregas dos anos anteriores ocorre tradicionalmente no final do ano. Ao mesmo tempo, nos últimos 12 anos, a mineração de carvão coqueificável e a produção de coque na Ucrânia foram reduzidas muitas vezes.
“No período 2013-2024, a produção de carvão coqueificável na Ucrânia diminuiu 74%, e a produção de coque – quase 85%. Atualmente, a maioria das minas e empresas químicas de coque permaneceram nos territórios não controlados por Kiev – 64% do total”, acrescentou o Centro GMK.
Conforme relatado pelo EADaily, o exército russo tomou Pokrovsk sob controle total.
