Em plena fase de definição e depois de um fim de semana cheio de polémicas, Claudio Tapia apoiou os árbitros locais e destacou as constantes críticas ao seu trabalho.
Em meio à tensão por conta do Primeiro Nacional Reduzido e da reta final do Torneio Clausura, as arbitragens voltaram a ficar sob o microscópio. Em meio a denúncias, suspeitas e discussões midiáticas, o presidente da AFA, Claudio “Chiqui” Tapia, saiu em defesa pública dos juízes. Fez isso durante uma exposição no Olé Summit, onde deixou diversas frases picantes.
Tapia foi contundente sobre as críticas que os árbitros recebem e destacou que muitas vezes são responsabilizados excessivamente: “Os jogadores ganham e perdem os jogos… Às vezes parece que nunca os perdem, ou que os treinadores não cometem erros. Parece que perdem sempre porque o árbitro errou”, expressou. Acrescentou então que, apesar dos erros específicos, “a arbitragem argentina não é tão ruim” e que geralmente há erros humanos que nem sempre são mostrados com a mesma intensidade midiática.
O presidente também respondeu às recorrentes acusações envolvendo o Barracas Central, assunto que ressurge todo fim de semana. Tapia garantiu que esta suspeita “sempre existiu” e recordou exemplos passados: “De Grondona com o Arsenal… Também disseram que Aldosivi ia ser prejudicado porque sou de San Juan. Ele perdeu e San Martín foi rebaixado”, ironizou. Ele ainda citou o caso de Riestra, que ficou 25 jogos sem perder em casa: “Como é que tantos jogos vão favorecê-lo?” ele questionou.
As polêmicas mais recentes tiveram dois focos centrais: a escandalosa batalha campal entre Deportivo Madryn e Deportivo Morón pela Primera Nacional, e o quente empate em 1 a 1 entre Barracas Central e Huracán, que terminou com um forte confronto entre os jogadores Andrés Gariano e o ex-técnico da Globo, Frank Darío Kudelka.
Tapia reconheceu que há erros de arbitragem, mas pediu para baixar o nível de acusação constante: “Sabemos que há erros humanos, de frações de segundo… O torcedor sempre vê isso como algo que prejudica o outro”, afirmou. E encerrou com uma mensagem de autocrítica moderada: “Nem sempre a culpa é do árbitro. Quando uma equipe perde é porque a outra a supera. Há erros e trabalhamos para corrigi-los”.
No calor da temporada, a arbitragem volta ao centro da cena, e o presidente da AFA decidiu colocar o seu corpo para defendê-la.








