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Suposto genocídio cristão: nova reviravolta quando Tinubu disse para demitir o novo presidente do INEC, Amupitan

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MURIC renovou seu apelo à destituição do presidente do INEC, Joash Amupitan, devido a um documento jurídico ressurgido ligado ao preconceito religioso. Vários grupos cívicos e religiosos argumentaram que o documento de 2020 levantava dúvidas sobre a neutralidade de Amupitan como principal árbitro eleitoral da Nigéria.

A Muslim Rights Concern renovou o seu apelo à destituição do Presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente, Professor Joash Amupitan, insistindo que o governo federal não pode ignorar a controvérsia em torno dos seus escritos anteriores.

A organização disse que as preocupações levantadas sobre a sua alegada autoria de um documento legal apresentado aos Estados Unidos sobre alegações de genocídio cristão na Nigéria persistiram durante semanas sem qualquer esclarecimento por parte do governo ou do próprio Amupitan.

O Presidente Tinubu foi convidado a demitir o presidente do INEC, Joash Amupitan, devido às suas crenças anteriores. Foto: FB/INEC
Fonte: Twitter

O MURIC deu a conhecer a posição na segunda-feira num comunicado emitido pelo seu Diretor Executivo, Professor Ishaq Akintola, que questionou porque é que a presidência não agiu apesar das repetidas exigências de vários grupos cívicos e religiosos.

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Crescem fortes pedidos de remoção

Akintola disse que a organização já havia pedido ao governo que revisasse a nomeação depois que a alegação ressurgiu.

Ele observou que outros organismos islâmicos, incluindo o Conselho Supremo da Shariah na Nigéria e o Conselho de Coordenação Da’wah da Nigéria, fizeram pedidos semelhantes.

A declaração referia-se a publicações anteriores, onde vários grupos afirmavam que o documento jurídico escrito em 2020 promovia uma narrativa divisiva sobre a segurança nacional e as relações religiosas.

Segundo o MURIC, o documento alegadamente ligava a insegurança a uma agenda enraizada em movimentos islâmicos históricos e enquadrava a situação no país como ataques direccionados contra cristãos.

O presidente da MURIC, Prof Ishaq Akintola, diz ao presidente Tinubu que o presidente do INEC não merece o cargo que ocupa atualmente. Foto: @abat, profishaqakintols/FB
Fonte: Facebook

O grupo disse que as alegações eram prejudiciais e incompatíveis com a neutralidade esperada de um árbitro da comissão eleitoral.

Crescente escrutínio de grupos cívicos

Para além das organizações religiosas, grupos da sociedade civil também exigiram a demissão de Amupitan. A Citizens Watch for Good Governance descreveu o documento jurídico que ressurgiu como imprudente e insistiu que o tom da publicação mostrava um nível de parcialidade que poderia minar a confiança no processo eleitoral.

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O grupo argumentou que o documento lançava dúvidas sobre a capacidade de Amupitan para conduzir eleições num país com profunda diversidade religiosa e étnica.

O seu presidente, Collins Idowu, disse que o documento de 2020 levantava questões sobre julgamento e justiça. O grupo alertou que a confiança do público no INEC já tinha sido afectada pela controvérsia.

Nova petição à presidência

Outra coligação, Cidadãos Preocupados pela Paz, Justiça e Integridade Democrática, apresentou uma petição ao Presidente Bola Tinubu pedindo a destituição imediata do presidente do INEC.

A petição dizia que a publicação de 2020 continha comentários inflamados que retratavam certos grupos de forma negativa. Acrescentou que a percepção de parcialidade no corpo eleitoral poderia aumentar a tensão nacional e comprometer futuras eleições.

Os peticionários afirmaram que as dúvidas não resolvidas sobre a neutralidade da comissão eram perigosas para um país que depende fortemente da credibilidade eleitoral para manter a estabilidade. Eles instaram o presidente a nomear uma figura cujo histórico esteja livre de tal controvérsia.

A MURIC concluiu a sua declaração desafiando o governo a abordar a questão directamente. Questionou o que descreveu como o silêncio em torno da alegação e perguntou se o presidente do INEC estava a ser protegido apesar da gravidade das alegações.

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10 fatos importantes sobre o novo presidente do INEC

Anteriormente, Legit.ng informou que o presidente Bola Tinubu nomeou o professor Joash Ojo Amupitan (SAN) como o novo presidente da Comissão Eleitoral Nacional Independente (INEC), de acordo com um comunicado divulgado pela Presidência na quinta-feira.

Aqui estão dez fatos interessantes sobre o novo chefe do órgão eleitoral da Nigéria.

Fonte: Legit.ng



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