O titular da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), Rodolfo Aguiar, redobrou as críticas ao Governo Nacional e à ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, pela denúncia-crime contra ele por “atentado à ordem constitucional”. Segundo Aguiar, o vídeo enviado pelo ministro é “um recorte tendencioso retirado do contexto de uma entrevista”.
Aguiar contra o Governo
Numa movimentada entrevista durante o programa “Só mais uma volta” do TN, Aguiar ratificou a sua posição contra o Governo de Javier Milei e afirmou: “Patricia Bullrich é uma ministra que vejo ficar acordada até tarde, cujos próprios fantasmas não a deixam dormir; e este Governo é quem ataca todos os dias a Constituição Nacional e o Estado de Direito. O melhor exemplo é a repressão aos reformados todas as quartas-feiras.
? HAHAHA O VELHO VIOLENTO PALHAÇO DE RODOLFO AGUIAR APARECEU PARA OS GRITOS NO TN E UM NOVO PAPEL FOI ENVIADO
“PAGAM-NOS PELA PRODUTIVIDADE? PARA VER QUEM DEIXA AGUIAR MAIS DESCONFORTÁVEL…” @JMilei pic.twitter.com/rprjTZUS7D
— Pegue a pá (@agarra_pala) 18 de novembro de 2025
O dirigente sindical destacou o “duplo padrão de medição das declarações públicas do Governo” e citou frases do presidente Javier Milei. “O presidente fala em destruir o Estado, não se pode ser mais anticonstitucional do que isso”, frisou Aguiar.
Pegando o cabo
Atualmente, Aguiar enfrenta o Governo Nacional pelas suas declarações durante um programa de streaming, onde garantiu que o papel da ATE é “causar a crise do atual Governo”. No entanto, o dirigente sindical tentou retificar as suas palavras e argumentou que o verdadeiro objetivo é “expressar a continuidade dos problemas enfrentados pelos trabalhadores do Estado”.
«Depois do aval eleitoral do Presidente, continuamos a ter os mesmos problemas do dia 25 de outubro. Quando a poeira eleitoral baixar, o conflito voltará porque as condições não mudaram», destacou Aguiar.
Da mesma forma, o sindicalista aprofundou sua defesa e afirmou que suas declarações estavam protegidas pela liberdade de expressão. “A denúncia não tem fundamento técnico, jurídico ou criminal”, enfatizou. Aguiar referiu ainda a relação entre o Governo e os sindicatos, que tenta “disciplinar através de processos judiciais e da repressão”; e alertou que a reforma trabalhista busca “promover direitos adquiridos”.







