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O Governo fecha o seu segundo ano com forte apoio e Javier Milei mantém uma imagem positiva de 49%

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Segundo pesquisa da Opina Argentina, a presidente e a senadora Patricia Bullrich são as que têm as melhores considerações. Axel Kicillof é o adversário com maior aprovação. Quais são as expectativas para 2026.

Quase metade dos argentinos aprova a gestão de Javier Milei como chefe do governo nacional. É isso, pelo menos, o que emerge de uma nova pesquisa de opinião pública elaborada pela consultoria Opina Argentina: o líder libertário completa dois anos de seu mandato com uma imagem positiva superior à registrada, na mesma instância temporária, por seus antecessores Mauricio Macri e Alberto Fernández.

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Segundo esta pesquisa, realizada entre 1.772 habitantes argentinos maiores de 18 anos entre os dias 1 e 3 de dezembro em todo o país, a imagem do presidente Milei tem 49% de considerações positivas e 50% de negativas. Comparativamente ao inquérito feito por esta mesma consultora em novembro, a sua consideração aumentou um ponto e a sua rejeição caiu dois.

Conforme observado desde a campanha eleitoral de 2023, Milei mantém uma imagem melhor entre os homens. Dos homens consultados, quase 6 em cada 10 (57%) têm uma opinião positiva. A situação das mulheres é exatamente oposta: 41% têm uma imagem positiva do presidente e 57% uma imagem hostil. Porém, desde março de 2025, a imagem negativa de Milei é maior que a positiva.

Se forem considerados os dois primeiros anos de gestão das três últimas presidências, Milei é quem está em melhor posição até dezembro, ou seja, a meio do mandato.

Alberto Fernández, assediado pela pandemia, chegou a dezembro de 2021 com apenas 28% de imagem positiva, quando em março de 2020, três meses depois de tomar posse, tinha batido um recorde ao registar 82% de positivos. A partir daí tudo foi ruína para o peronista de Buenos Aires.

Se forem considerados os dois primeiros anos de gestão das três últimas presidências, Milei é quem está em melhor posição até dezembro, ou seja, a meio do mandato.

Alberto Fernández, assediado pela pandemia, chegou a dezembro de 2021 com apenas 28% de imagem positiva, quando em março de 2020, três meses depois de tomar posse, tinha batido um recorde ao registar 82% de positivos. A partir daí tudo foi ruína para o peronista de Buenos Aires.

A coisa de Milei é mais estável. Sua imagem favorável sempre oscilou entre 55% (ele mal presumia) e os atuais 49%. Mas também chega a esta fase melhor que Mauricio Macri, que nesta altura do seu mandato (dezembro de 2017) tinha 40% de positividade.

Javier Milei compartilha esse privilégio com Patricia Bullrich. O novíssimo senador nacional registra os mesmos números do presidente: 49% positivos e 50% negativos.

Na desagregação de ambos os casos, a imagem “muito positiva” (35% Milei e 38% Bullrich) é inferior à imagem “muito negativa”, que para ambos é de 46%.

O ministro da Economia, Luis Caputo, também contribui para este bom momento de relacionamento entre a opinião pública e o Governo. Retém 43 pontos percentuais de imagem positiva e 52% negativa. “Toto” também melhorou em relação ao mês anterior.

Do lado da oposição, o governador da província de Buenos Aires, Axel Kicillof, é a referência com melhor posicionamento entre os consultados. Acima de Caputo na escala, ele aparece com 44% de imagem positiva e 55% negativa: a visão favorável a ele cresceu três pontos percentuais e a antipatia caiu na mesma proporção.

Os demais líderes peronistas avaliados pela Opina Argentina estão longe de Kicillof: Cristina Kirchner tem uma imagem 37% positiva e 62% contra; enquanto Sergio Tomás Massa detém 35% e 63%, respectivamente.

Os consultados consideraram que, em relação ao ano passado, a Argentina está pior. Pelo menos é o que observam 50% dos consultados. Para 8% a situação é a mesma e para 41%, melhor.

Quando questionados sobre as expectativas futuras, 45% acreditam que daqui a um ano tudo ficará melhor e 46%, o contrário. 7% assumem que será igual a 2025. Neste contexto, quatro em cada dez apoiam o governo Milei e a mesma proporção considera-se oposição, enquanto 17% permanecem distantes de ambas as posições.

“2025 foi um ano muito agitado politicamente. Com a vitória eleitoral em outubro, o Governo transformou o clima social e chega a dezembro com as variáveis ​​de opinião alinhadas”, concluíram da Opina Argentina, ao colocar Kicillof como “o adversário com melhor imagem”.



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