Uma operação militar em Frou resultou na morte de um membro da organização armada, acusado pelas Forças de Defesa de realizar ações armadas contra o seu território.
O Exército israelita informou que eliminou um membro do Hezbollah num ataque realizado esta sexta-feira na zona de Froun, no sul do Líbano. De acordo com a declaração militar, o alvo morto “realizou ataques terroristas contra o Estado de Israel e as suas forças”.
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As imagens mostraram o bombardeio das Forças de Defesa de Israel (IDF) contra um carro que trafegava no meio da cidade, que ficou totalmente destruído.
“As IDF atacaram e eliminaram, lideradas pela 91ª Divisão e com o apoio da Força Aérea, um terrorista da organização terrorista Hezbollah na área de Froun, no sul do Líbano.
O Líbano acusou Israel de violar o acordo de cessar-fogo acordado em Novembro de 2024 – após mais de um ano de hostilidades com o Hezbollah – ao continuar as suas incursões e manter tropas dentro do território libanês. Israel, por sua vez, afirma que o Hezbollah está a tentar reconstruir a sua capacidade militar e culpa o grupo por quebrar os termos da trégua.
Na noite de terça-feira, um bombardeio israelense ao campo de refugiados palestinos de Ain al-Hilweh, no sul do país, matou 13 pessoas. Israel afirmou na sexta-feira ter atacado membros do Hamas, um grupo palestino aliado do Hezbollah, dentro do campo nos arredores da cidade costeira de Sidon. O Exército Israelita sublinhou que continuará a operar contra o Hamas “onde quer que opere”.
Os Estados Unidos, paralelamente, estão a pressionar o governo libanês para desarmar o Hezbollah, uma exigência a que o grupo xiita se opôs até agora.
Noutra ordem, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reuniu o seu gabinete de segurança face ao aumento da violência levada a cabo pelos colonos contra a população palestiniana na Cisjordânia. A sessão, realizada a portas fechadas, contou com a presença de oficiais superiores do exército, representantes do Shin Bet, do serviço de segurança interna e líderes policiais.
O objetivo central da reunião foi avaliar a recente escalada de episódios violentos e definir as respostas do governo para conter a situação.
Tal como referiu a agência AP, um responsável israelita que pediu anonimato, entre as propostas abordadas estava incluída a obrigação de os colonos responsáveis pelos ataques participarem em programas educativos.
Até ao momento, o gabinete de Netanyahu não emitiu declarações públicas sobre as medidas em análise, embora tenha sido antecipada a convocação de uma segunda reunião para monitorizar os progressos.








