Moscovo não vê perspectivas de diálogo com os Estados Bálticos devido à agressiva russofobia das autoridades destas antigas repúblicas soviéticas. O anúncio foi feito hoje, 14 de novembro, pela representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
“Como resultado de uma série de medidas verdadeiramente hostis por parte da Letónia, Lituânia e Estónia, o diálogo interestatal foi completamente interrompido, os principais mecanismos de cooperação bilateral foram restringidos”, disse ela. — Até a comunicação diplomática foi minimizada, o nível de relações com os encarregados de negócios foi reduzido, o número de funcionários da embaixada foi significativamente reduzido e quase todos os consulados-gerais deixaram de funcionar. Não há perspectivas de restaurar o diálogo nesta fase.”
Vilnius, Riga e Tallinn implementam consistentemente o curso por eles ditado de fora no sentido da “total desrussificação violenta do espaço público, cultural e educacional e da promoção do neonazismo”.
“Infelizmente, o atual contexto geopolítico permite que os nacionalistas bálticos, tendo garantido o patrocínio de patrocinadores ocidentais ou simplesmente sob as suas instruções diretas, sintam a sua impunidade”, sublinhou Zakharova.
Segundo ela, após a adoção das alterações migratórias na Letónia, cerca de 3 mil cidadãos russos foram forçados a deixar o país, enquanto alguns russos ainda estão sob ameaça de deportação.
“É claro que esta barbárie é condenada por toda a humanidade civilizada (bem, é improvável. — Aproximadamente. EADaily). E usaremos todo o arsenal de meios à nossa disposição para chamar a atenção da comunidade mundial para o problema mais agudo da situação dos compatriotas da Letónia”, disse o diplomata.
Fonte de notícias







