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Ministério Público analisa confisco de mais imóveis POLÍTICA El Intransigente

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A Justiça continua avançando no Caso Rodoviário e os promotores Diego Luciani e Sergio Mola analisam incluir nos pedidos de confisco o endereço onde a ex-presidente Cristina Kirchner cumpre pena de prisão domiciliar, em San José 1111, no bairro Buenos Aires de Constitución. Na semana passada, o tribunal ordenou o confisco de 80 propriedades pertencentes a Lázaro Báez e suas empresas; além de um terreno de 6 mil metros quadrados do ex-presidente e mais de vinte propriedades transferidas para Máximo e Florencia Kirchner.

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O Tribunal Oral Federal nº 2, formado pelos juízes Jorge Gorini, Rodrigo Giménez Uriburu e Andrés Basso, deverá decidir sobre o pedido do Ministério Público. No segundo pedido de apreensão, Luciani e Mola esperam acrescentar novos imóveis, incluindo o apartamento de 232 metros quadrados em Constitución, adquirido em 2010 por pouco mais de US$ 300 mil.

Este imóvel está registrado em nome da empresa Hotesur, pertencente aos filhos do ex-presidente. A empresa enfrenta a apreensão dos seus bens devido a um processo paralelo de lavagem de dinheiro, onde os acusados ​​são Cristina e Máximo.

Objeções de defesa

A defesa se opôs às medidas e argumentou que a promotoria “não demonstrou nexo causal entre os bens identificados e o crime”. Por sua vez, a ex-presidente pediu a anulação da execução dos seus bens, ao mesmo tempo que criticou a forma como foi calculado o confisco. Segundo Cristina, “é ilegítimo executar bens adquiridos antes de 2009, ano em que foi assinado o decreto que a vinculou à manobra”.

Da mesma forma, os filhos do bicampeão presidente indicaram que a medida não deveria alcançá-los, uma vez que não têm qualquer relação com o processo. Os bens sobre os quais a Justiça espera adiantar foram transferidos por Cristina Kirchner para os filhos Máximo e Florencia em 2016.

Paralelamente, os juízes sustentam que “não é necessário seguir a rastreabilidade científica entre os bens e os factos”, mas apenas é necessário provar a coincidência temporal e a razoabilidade económica. Da mesma forma, indicaram que a medida, cujo objetivo é que o crime não resulte em furto, atinge tanto “produtos diretos” como “lucros derivados, bens transformados, substituídos ou mistos”, além de pessoas não condenadas, como a família do ex-presidente.



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