A crise interna do PRO Córdoba acrescentou um novo capítulo após a decisão do juiz federal com jurisdição eleitoral na CABA, que anulou a intervenção partidária emitida em novembro e ordenou – através de medida cautelar – que Oscar Agost Carreño e as autoridades “legitimamente eleitas” continuassem a liderar o partido.
A decisão judicial mais uma vez retarda o avanço da direção nacional do PRO, chefiada pelo ex-presidente Mauricio Macri, que busca intervir no distrito de Córdoba desde meados do ano. Segundo Agost Carreño, a decisão soma-se à proferida na semana passada, quando o juiz já tinha anulado a intervenção ordenada em julho, e confirma que a tentativa de deslocação carece de fundamento jurídico.
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“As três intervenções promovidas pelo PRO nacional tiveram motivações estritamente políticas”, alertou o dirigente. “Eles procuraram impedir que os membros de Córdoba pudessem eleger as suas autoridades num processo interno transparente e democrático.”
Conflito crescente
O conflito entre a liderança nacional do partido e o distrito de Córdoba agravou-se nos últimos meses, com acusações cruzadas e recursos judiciais que atrasaram a normalização interna. Agost Carreño sustentou que, apesar da pressão, a decisão fortalece as instituições partidárias na província.
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“Quero parabenizar os associados e dirigentes do PRO Córdoba por não terem desistido. Continuarei defendendo-os até o final de cada um dos processos judiciais que tivemos que iniciar”, disse o deputado nacional.
A medida cautelar ordena que as autoridades de Córdoba continuem a administrar a partida enquanto o litígio avança. No PRO local interpretam esta resolução como um apoio direto à sua reivindicação e um sinal que poderá influenciar a futura discussão interna que se enfrenta em 2026. O objetivo imediato, sublinham, é redirecionar a vida partidária e garantir um processo eleitoral interno sem interferências externas.







