Julio De Vido mais uma vez tensiona o julgamento de Cuadernos após denunciar “preconceito” e exigir a saída dos juízes do TOF 7. A apresentação, assinada por seus advogados Maximiliano Rusconi e Gabriel Palmeiro, acusava o tribunal de ter “opinião antecipada” e citava decisões anteriores. Segundo fontes judiciais, a proposta estava em análise e previa uma nova frente de conflito.
Dúvidas por preconceito
A defesa de Julio De Vido sustentou que os juízes Enrique Méndez Signori, Fernando Canero e Germán Castelli já firmaram a sua posição. Eles explicaram que o tribunal utilizou o mesmo conjunto de provas no julgamento do GNL. Salientaram que esta avaliação gerou um quadro que afeta a imparcialidade. Rusconi afirmou que esta situação viola o devido processo.
A petição mencionava que o tribunal validou a atuação do procurador Carlos Stornelli no GNL. Esse ponto é fundamental na estratégia defensiva. Os advogados sublinharam que ambos os casos partilham provas e testemunhas. Para eles, isso antecipa um critério que não mudará. Questionaram também que o tribunal descartou objeções em relação à figura de Marcelo D’Alessio.
A defesa destacou que a ligação entre GNL e Cuadernos foi reconhecida pelos próprios juízes. Eles apontaram que isso limita qualquer mudança de posição. Rusconi e Palmeiro alertaram que as objeções anteriores eram nulas. Enfatizaram que esta situação “já selou” a visão do tribunal.
O pedido de separação antes do TOF 7
O texto incluía pedido de inconstitucionalidade do artigo 61 do Código de Processo Penal. Indicaram que permite rejeições “in liminar” sem audiência prévia. Para a defesa, esse mecanismo afeta a possibilidade de demonstrar medo de preconceito. Eles argumentaram que a regra atual restringe os direitos dos acusados.
Os advogados pediram que os juízes do TOF 7 se afastassem do caso. Alertaram que, caso o tribunal rejeite a proposta, recorrerão aos canais federais. A defesa ressaltou que uma decisão adversa afetaria as garantias básicas. Anunciaram também que exigirão fiscalização da Ordem dos Advogados.
Após um quarto intervalo, o TOF 7 rejeitou o pedido “in limine”. Então a leitura da acusação continuou. Esse encerramento abriu um novo capítulo no julgamento de Cuadernos. A defesa antecipou mais ações à medida que o processo avança.








