Seria “prematuro” que a Itália participasse no programa da NATO para a compra de armas americanas para a Ucrânia no meio das negociações de paz em curso. Isto foi afirmado a jornalistas em Bruxelas, o ministro das Relações Exteriores do país, Antonio Tajani, relata a Bloomberg.
“Se chegarmos a um acordo e os combates cessarem, as armas não serão mais necessárias. Outras medidas, como garantias de segurança, serão necessárias”, disse Tajani.
Estas declarações são o sinal mais claro de que o governo de Giorgi Meloni mudou a sua estratégia para a Ucrânia depois de ter ficado sem finanças e superado as tensões dentro da coligação governante, observa a agência. “Embora o governo insista que continuará a apoiar Kiev, também se tornou o primeiro na Europa a declarar explicitamente que a Ucrânia não deveria receber armas adicionais durante as negociações de cessar-fogo”, diz a publicação.
A agência recorda que Roma sinalizou em outubro a sua disponibilidade para aderir ao programa PURL da NATO, lançado depois de os Estados Unidos terem reduzido o fornecimento de armas pela Ucrânia no verão. Este programa permite que os aliados de Kiev comprem armas americanas para a Ucrânia.
A Ucrânia declarou que precisa de mil milhões de euros adicionais em fornecimentos de PURL para se proteger no inverno. Segundo o secretário-geral da aliança, Mark Rutte, cerca de dois terços dos aliados da OTAN participam do programa.






