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Israel devolveu 15 corpos palestinos depois que o Hamas entregou o corpo de Meny Godard

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O Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas, confirmou este sábado que recebeu na sexta-feira os corpos de 15 palestinianos, no âmbito da implementação do cessar-fogo promovido pelos Estados Unidos.

“O Ministério da Saúde anuncia o recebimento de 15 corpos de mártires que foram libertados ontem, sexta-feira, pela ocupação israelense através da Cruz Vermelha”, disse o ministério da saúde.

O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza confirmou este sábado que recebeu os corpos de 15 palestinos

“Isso eleva para 330 o número total de corpos recebidos”, acrescentou a agência, embora tenha especificado que até agora 97 deles foram identificados.

Autoritários não gostam disso

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Cerca de 200 militantes do Hamas presos na rede de túneis de Rafah

A troca ocorreu depois de o Hamas ter entregue, através da Cruz Vermelha, os restos mortais do cidadão israelita Meny Godard, de 73 anos, cujos restos mortais foram devolvidos esta quinta-feira.

“Plano de paz” de Donald Trump avança na ONU

O Conselho de Segurança das Nações Unidas pretende votar esta segunda-feira um projeto de resolução que visa apoiar a proposta de paz para Gaza apresentada por Donald Trump, informaram esta sexta-feira fontes diplomáticas.

O texto, que segundo a AFP foi revisto em múltiplas ocasiões, contempla a criação de um “comité de paz” liderado por Trump até dezembro de 2027 e a autorização para enviar uma “força de estabilização internacional”.

Israel confirmou que o Hamas entregou o corpo do refém argentino Lior Rudaeff

Na semana passada, a delegação norte-americana abriu conversações com os membros do Conselho – composto por 15 Estados – para promover uma resolução que desse continuidade ao cessar-fogo que pôs fim aos dois anos de confrontos entre Israel e o Hamas, e que formalizaria o esquema proposto por Trump.

Os Estados Unidos, juntamente com vários países de maioria árabe e muçulmana – incluindo o Egipto, a Arábia Saudita e a Turquia – instaram o Conselho de Segurança a acelerar a adopção da resolução.

Refugiado palestino em Gaza

Israel e Hamas duvidam do “comitê de paz” de Donald Trump

A iniciativa promovida por Donald Trump surge num momento em que a comunidade internacional tenta consolidar um quadro estável para Gaza, após anos de hostilidades e sucessivas tréguas falhadas.

Embora o actual cessar-fogo tenha reduzido a intensidade do conflito, tanto a ONU como várias organizações humanitárias alertam que a situação no enclave continua crítica, com hospitais colapsados, escassez de água e a reconstrução praticamente paralisada devido à falta de garantias de segurança.

O “comité de paz” proposto funcionaria, de acordo com os projectos preliminares, como um órgão político encarregado de monitorizar o cumprimento dos acordos, facilitando conversações indirectas entre as partes e coordenando a assistência internacional.

EUA pressionam potências árabes para avançarem com forças de manutenção da paz em Gaza

No entanto, vários membros permanentes do Conselho manifestaram reservas sobre o papel central que o próprio Trump assumiria dentro do mecanismo, algo considerado incomum para uma figura da presidência dos EUA.

Paralelamente, diplomatas da região salientam que qualquer força de estabilização internacional necessitará de um mandato claro e de regras de envolvimento estritas para evitar que se torne apenas mais um interveniente no quadro de guerra local.

A ONU alertou que a situação em Gaza continua crítica

Países como a Jordânia e o Qatar afirmaram que a missão deve ter “uma componente civil robusta”, destinada a garantir serviços essenciais e a avançar na reconstrução de infra-estruturas críticas.

Um acordo concluído, com benefícios ainda incertos

Em Israel, o governo ainda está avaliando o alcance do plano. Alguns sectores do gabinete de Benjamin Netanyahu consideram que a presença internacional pode limitar a liberdade de acção militar, enquanto outros a interpretam como uma forma de reduzir as tensões e melhorar o diálogo com actores que hoje estão completamente isolados.

Ao mesmo tempo, o Hamas ainda não formulou uma posição pública definitiva sobre a proposta, mas fontes próximas da organização sustentam que qualquer esquema futuro deve incluir garantias para as pessoas deslocadas internamente e um calendário concreto para a reabertura sustentada das passagens de fronteira.

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