Jorge Rial voltou a colocar-se no centro do debate político com os seus comentários picantes no Cónclave, o ciclo do Fluxo de Carnaval que acrescenta mais impacto a cada semana pelas suas análises críticas do Governo. Nesta ocasião, o apresentador mirou diretamente nas polêmicas recentes e abriu uma discussão que gerou forte impacto entre os palestrantes e o público.
Durante o programa, Jorge Rial analisou o escândalo ANDIS, um dos temas mais sensíveis dos últimos dias. Lá, o jornalista sustentou que os funcionários envolvidos “acreditaram no roteiro de que tudo era mentira ou inteligência artificial”, estratégia que, segundo ele, acabou funcionando contra eles.
Além disso, questionou duramente Mauricio D’Alessandro ao afirmar que “tudo o que ele leva não é muito sério” e que costuma perder os casos que leva, o que acendeu a discussão no painel.
Fabián Doman interveio para destacar a magnitude do caso, lembrando que o caso tem numerosos réus e que vários funcionários ficaram de fora do sistema. A sua abordagem abriu a porta a um debate mais profundo sobre a forma como estas investigações são comunicadas e geridas dentro do Governo.
Noutra parte do debate, Jorge Rial foi mais longe e falou em “corrupção selectiva”, diferenciando o que se passa na actual administração em relação às gestões anteriores. Também se concentrou no suposto papel dos Estados Unidos no cenário económico, salientando que a potência estrangeira teria ajudado parcialmente o país, embora sem completar a assistência anunciada. Para Rial, este gesto mostrou que a relação com o Governo Milei é mais complexa do que se admite publicamente.






