O crescimento do turismo nas Zonas Húmidas Iberá foi destacado pelo senador provincial e coordenador geral do Comitê Iberá, Sergio Flinta, que confirmou um aumento de 300% nas visitas registradas na grande Zona Húmida de Corrientes durante os últimos seis anos.
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Flinta sublinhou que este salto, que elevou o número de visitantes de 20 mil para 80 mil anualmente, foi produto de uma “política de Estado” que envolveu uma decisão política e um forte investimento em infra-estruturas.
“Passamos de 20 mil visitas há 5 ou 6 anos para 80 mil e realmente vemos que o número de visitantes está aumentando permanentemente”, disse Flinta à rádio La Red Corrientes.
O legislador destacou que a política se centrava em:
Condicionar e fornecer infraestrutura: cais, camping e conectividade.
Acessos públicos abertos: em Concepción, San Miguel, Loreto, Ituzaingó, Chavarría e Carlos Pellegrini.
Guias de trem e guardas florestais.
Segundo Flinta, esse crescimento trouxe uma “economia onde antes não existia” e permitiu quebrar a sazonalidade da demanda, consolidando Corrientes como uma “província turística” onde Iberá se soma a atrativos como a pesca, o rio Paraná e o turismo rural.
Críticas à Nação e compromisso provincial contínuo
Apesar dos sucessos locais, Flinta criticou duramente o governo nacional pela sua alegada inação no assunto, garantindo que “não encontra interesse por parte do governo nacional pela atividade turística em Corrientes”.
No entanto, o senador garantiu que a actividade turística terá “continuidade política” graças ao compromisso provincial, valorizando o papel do governador eleito Juan Pablo Valdés.
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Flinta, que apresentou o livro “Comitê Iberá: 10 anos de governança do Grande Parque Iberá”, destacou que Valdés tem “acompanhado de perto o assunto porque sempre colaborou muito desde Ituzaingó” e já falam sobre o futuro do projeto.
Por fim, o coordenador encerrou com uma mensagem de autogestão: “Nós, Corrientes, sempre administramos nossos próprios assuntos, independente do governo, aprendemos a trabalhar com nossas ideias, com nossos projetos, com nossos fundos e eles são nossos próprios sucessos”.







