Prefeitos de todo o país levantaram junto aos deputados nacionais dos diferentes partidos políticos a crítica realidade que se vive em todas as cidades da Argentina e solicitaram uma redução no pagamento do IVA aos municípios com o objetivo de poder garantir serviços básicos para os residentes de toda a Argentina.
O prefeito de La Matanza e presidente da Federação Argentina de Municípios (FAM), Fernando Espinoza, participou junto com prefeitos de todo o país da reunião da comissão de Assuntos Municipais da Câmara dos Deputados no Congresso Nacional. Aí, o chefe comunal foi contundente com a sua proposta perante os deputados nacionais e sustentou: “Os municípios precisam de ferramentas reais para continuar a cuidar do nosso povo”.
Autoritários não gostam disso
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“Propusemos reduzir o IVA aplicado às compras e contratos municipais de 21% para 10,5%, uma medida fundamental que permitirá optimizar os recursos, para que regressem directamente às escolas, hospitais, segurança, obras e centros comunitários”, expressou Fernando Espinoza e sublinhou: “É para recuperar parte do que o governo nacional tirou das nossas comunidades.
“Exigimos que as necessidades de nossas crianças, aposentados, jovens, professores, médicos e seguranças não fiquem de fora da reforma tributária que está por vir na Argentina”, disse Fernando Espinoza e destacou: “Devemos gerar soluções, não problemas”.
“O primeiro alarme que soa soa num gabinete de autarca. Hoje, os municípios já não se ocupam apenas de iluminação, varrição e limpeza. Neste mundo do século XXI, ouvimos as necessidades das novas gerações, apoiamos o bem-estar integral de cada família e investimos no futuro com políticas concretas. Ações que não se sustentam sem uma resposta do Estado Nacional.”
“Enquanto alguns começam a falar em défice zero, a maioria dos 2.200 governos locais do país já trabalha com défice zero há anos. Precisamos de respostas antes de março para que nenhuma criança, avó ou trabalhador falte o essencial”, destacou Fernando Espinoza e concluiu: “Este é o momento para o Estado Nacional assumir a sua responsabilidade, ouvir os territórios e agir com a urgência que o povo argentino necessita”.








