A regra, aprovada por unanimidade no Congresso, exige que o Departamento de Justiça publique todos os documentos não confidenciais ligados ao magnata e criminoso sexual Jeffrey Epstein.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira que assinou o projeto de lei que exige que o Departamento de Justiça (DOJ) desclassifique e torne públicos todos os arquivos relacionados ao falecido financista e criminoso sexual condenado Jeffrey Epstein. As declarações foram divulgadas pela rede Truth Social e confirmadas pela Agencia Noticias Argentinas.
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A assinatura presidencial veio um dia depois de a Câmara dos Deputados ter aprovado a iniciativa por ampla maioria, e horas depois de o Senado ter anunciado que, uma vez recebida da Câmara dos Deputados, a converteria imediatamente em lei. Tal como os legisladores anteciparam, a Câmara Alta aprovou por unanimidade esta quarta-feira.
O projeto de lei, formalmente denominado Lei de Transparência de Arquivos Epstein, foi apresentado em julho, embora seu progresso tenha sido retardado durante meses por decisões de liderança dentro do Partido Republicano, incluindo o chefe da Câmara dos Representantes, Mike Johnson.
A nova lei orienta o DOJ a publicar todos os registros, documentos, comunicações e materiais investigativos não confidenciais em sua posse que estejam relacionados às investigações e processos de Epstein. Também inclui arquivos ligados a Ghislaine Maxwell – condenada por conspiração para exploração sexual de menores – registros de voos, itinerários de viagem e nomes de pessoas mencionadas ou ligadas ao caso.
Epstein manteve laços estreitos com figuras influentes na política e nos negócios americanos. Depois de ser preso por crimes sexuais, morreu na prisão em agosto de 2019, num evento oficialmente considerado suicídio, embora cercado de polêmicas e teorias da conspiração.
A publicação dos documentos poderá trazer novas informações sobre a rede de relacionamentos do magnata e o real alcance das operações criminosas pelas quais ele era investigado.
