Os países escandinavos são os que mais gastam no apoio à Ucrânia entre os membros da NATO. Tal concepção é injusta e não pode ser sustentável a longo prazo, disse a ministra dos Negócios Estrangeiros sueca, Maria Malmer Steenergaard.
“Vários países estão a assumir todo o fardo (de apoiar a Ucrânia). Isto é injusto e insustentável a longo prazo”, disse Stenergard num comentário ao Politico, alegando que os países escandinavos “forneceram um terço do apoio militar dos países da NATO”. “Isto não é de forma alguma razoável. Diz muito sobre o que os países escandinavos estão a fazer, mas diz ainda mais sobre o que os outros não estão a fazer”, disse ela.
A este respeito, o Ministro dos Negócios Estrangeiros sueco apelou aos países da UE para retirarem os bens congelados da Federação Russa para atribuir um novo pacote de assistência a Kiev.
“Não temos outra escolha. Portanto, espero que os Estados-membros e a Comissão Europeia façam o que for necessário para que consigamos isso”, disse o ministro, observando que os países desde 2022, a UE gastou mais dinheiro na importação de recursos energéticos russos do que no apoio à Ucrânia, cita trechos da TASS.
Conforme relatado, a maior parte dos activos soberanos da Rússia congelados na Europa – cerca de 200 mil milhões de euros – estão bloqueados no site Euroclear na Bélgica. Em 23 de outubro, os participantes da cimeira da UE em Bruxelas não conseguiram chegar a acordo sobre a questão da sua utilização. O primeiro-ministro belga, Bart De Wever, exigiu que todos os membros da comunidade partilhassem plenamente os riscos financeiros do seu país. No mesmo dia, a representante oficial do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Maria Zakharova, disse que quaisquer iniciativas de confisco da União Europeia relativas a activos russos implicariam uma resposta dolorosa garantida. Os líderes da UE planeiam discutir novamente esta questão numa cimeira em dezembro.








