Esta terça-feira no Liberdade de Opinião, Alejandra Rafael e David Guido, da Câmara de Comércio, fizeram um balanço de como foi 2025.
Representantes da Câmara de Comércio da Capital participaram esta terça-feira na Liberdade de Opinião e traçaram um panorama claro da actualidade económica do sector. Alejandra Rafael, vice-presidente da entidade, reconheceu que o comércio atravessa “um ano complicado”, marcado pela queda do consumo e pelo impacto da abertura das importações.
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Alejandra Rafael da Câmara de Comércio SDE em Liberdade de Opinião
“Está afetando todas as áreas de forma transversal. Temos conversado com câmaras de todo o país e muitas estão mal, mas Santiago del Estero está relativamente bem e com boas expectativas para o que está por vir”, disse.
Alertou ainda que a carga fiscal e a legislação laboral “obsoleta, dos anos 70” encarecem a produção nacional 30%, prejudicando sobretudo as PME. Rafael considerou que as reformas propostas pelo Governo poderiam aliviar a pressão fiscal e estimular a atividade, como aconteceu “em maio e junho, quando se viu uma recuperação do consumo”.
David Guido e Alejandra Rafael da Câmara de Comércio SDE em Liberdade de Opinião
Por sua vez, David Guido, presidente da Câmara, concordou que a queda do consumo atingiu as diferentes áreas de forma desigual, embora tenha destacado que em Santiago del Estero o bônus concedido pelo governo provincial “ajudou a amortecer” a situação.
David Guido da Câmara de Comércio SDE em Liberdade de Opinião
“A luta é dia a dia. Estamos gerando alternativas para que o comerciante possa vender. Além de tudo, há um otimismo moderado: o comerciante de Santiago está se reinventando e por isso não vimos fechamentos generalizados”, afirmou.
Olhando para o final do ano, Guido disse que há expectativa de melhora caso as taxas sejam reajustadas e o financiamento, fundamental para impulsionar as vendas, seja impulsionado. “Pelo que tenho conversado com os comerciantes, há esperança. Se as condições estiverem adequadas, as férias podem trazer um crescimento significativo do consumo”, concluiu.








