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Cinco anos após a morte de Diego Maradona: como foi a ligação para o 911 que disparou os alarmes

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A comunicação com o pronto-socorro foi estabelecida pelo médico Leopoldo Luque. Eram 12h16 do dia 25 de novembro de 2020 e apenas uma hora depois o mundo receberia a dolorosa notícia de que não haviam conseguido salvar os Dez.

Esta terça-feira completam-se cinco anos da morte de Diego Armando Maradona, notícia que no dia 25 de novembro de 2020 paralisou o planeta. Naquele meio-dia, o craque sofreu uma parada cardiorrespiratória na casa do bairro particular de San Andrés, em Tigre, onde estava internado após uma operação de hematoma subdural. Ele tinha 60 anos e sua saúde havia piorado nas semanas anteriores.

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Às 12h16 daquela quarta-feira, Leopoldo Luque, médico responsável por sua saúde – e que será julgado novamente por homicídio simples com possível dolo – ligou para o 911 para solicitar uma ambulância. No áudio, divulgado dias depois, ele é ouvido solicitando atendimento urgente para uma pessoa “com parada cardiorrespiratória”, sem mencionar que se tratava de Maradona. A Procuradoria Geral de San Isidro determinou posteriormente que a ambulância demorou 11 minutos para chegar, e não meia hora como havia circulado inicialmente.

Os médicos realizaram RCP, mas não conseguiram reanimá-lo. Às 13h10, foi confirmada a morte do campeão mundial no México 1986. Minutos depois, a notícia começou a se espalhar com força: a mídia falava em uma descompensação, até que, por volta das 13h20, o inevitável foi oficialmente confirmado. “Morreu Diego Armando Maradona”, frase que abriria uma ferida indelével e daria início a uma história judicial ainda inacabada.

Enquanto o país e o mundo mergulhavam na tristeza coletiva, iniciou-se também uma disputa jurídica que cinco anos depois ainda está aberta. Em março de 2026, será realizado um segundo julgamento dos acusados ​​da morte dos Dez, depois de o primeiro julgamento ter sido suspenso quando se descobriu que a juíza Julieta Makintach estava gravando secretamente um documentário sobre as audiências.

Cinco anos depois, a memória de Maradona permanece intacta na memória popular, enquanto a Justiça procura esclarecer o que aconteceu nas horas finais do ídolo.



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