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Casa Rosada: forte movimentação política e expectativa pela decretação de sessões extraordinárias

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Num dia repleto de definições, o jornalista Alejandro Gomel, credenciado na Casa Rosada, descreveu uma sexta-feira de alta tensão política. Conforme relatado, o Governo aguarda que o Presidente Javier Milei assine o decreto para convocar sessões extraordinárias a partir de 10 de dezembro, altura em que o novo Congresso começará a funcionar.

A Casa Rosada pretende dar um primeiro golpe com uma Câmara de Deputados renovada, onde La Libertad Avanza será a primeira minoria, com 95 legisladores próprios. Dentro do pacote de iniciativas, o Executivo quer avançar rapidamente em:

o Orçamento de 2026 a reforma laboral a agenda das “reformas de segunda geração” que o Governo propõe como central para o próximo ano

O clima interno, descreveu Gomel, mostra movimento constante, reuniões e uma forte operação política para garantir apoio.

Governadores na Casa Rosada: o caso de La Pampa

Paralelamente, prosseguiram as negociações entre o Ministro do Interior, Diego Santilli, o Chefe da Casa Civil, Manuel Adorni, e vários líderes provinciais. Uma das reuniões mais relevantes foi com o governador de La Pampa, Sergio Ziliotto, que aceitou o diálogo mas trouxe uma reivindicação firme: a dívida de 400 bilhões de pesos que a Nação mantém com a província.

Segundo Gomel, Ziliotto foi contundente: La Pampa não apoiará o Orçamento de 2026 na sua versão atual, pois “não considera as necessidades nem da província nem do interior como um todo”.

O Governo pretende reunir-se com 20 dos 24 distritos, além da Cidade de Buenos Aires. Governadores como Axel Kicillof e Gildo Insfrán, entre outros, ficariam de fora, indicou o jornalista.

Um protagonista recorrente: a presença do embaixador dos Estados Unidos

Outro fato marcante do dia, destacado por Gomel, foi a presença constante do embaixador americano Marc Stanley na Casa Rosada. Segundo o jornalista, o diplomata visitou várias vezes a sede do Governo em poucos dias: primeiro para se encontrar com Santilli, depois para participar na tomada de posse de Alejandra Monteoliva como ministra da Segurança, e agora novamente para se reunir com Manuel Adorni.

“Alguns até dizem, em tom de brincadeira, que já tem gabinete próprio”, comentou Gomel, destacando a frequência das suas visitas, num contexto de forte alinhamento internacional do Governo.

O que está por vir: definições iminentes

O encerramento de Gomel deixou claro que o partido no poder quer acelerar os tempos. A assinatura do decreto extraordinário poderá ser concluída em horas, possibilitando um dezembro legislativo decisivo para a gestão Milei.



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