A ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, acusou o chefe da ATE, Rodolfo Aguiar, de agir como “desestabilizador e golpista” após as suas declarações sobre gerar uma crise no Governo.
O Ministério da Segurança denunciou o titular da Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE), Rodolfo Aguiar, por ameaças públicas à ordem constitucional, após o forte alerta que fez: “A nossa função é provocar a crise deste Governo”. O anúncio da apresentação judicial foi feito pela ministra da Segurança, Patrícia Bullrich, que chamou Aguiar de “desestabilizador e golpista”.
CLIQUE AQUI PARA PARTICIPAR DO CANAL DIARIO PANORAMA WHATSAPP E ESTEJA SEMPRE INFORMADO
A denúncia foi feita pelo ministro do ministério, Fernando Soto, por “ameaça de ataque à ordem constitucional e à vida democrática”. O advogado citou declarações de Aguiar em repúdio à reforma trabalhista promovida pelo Governo: “Ele manifestou ameaça pública de ataque para provocar ‘a crise do Governo Nacional’”.
O responsável citou as duras advertências do sindicalista: “O arguido disse: ‘Quero dizê-lo com total sinceridade… O meu trabalho, o nosso trabalho, é provocar a crise deste Governo.’”
Soto disse na denúncia que as declarações de Aguiar, que “tem a responsabilidade de representar os trabalhadores do Estado, são altamente repreensíveis”.
O advogado considerou que o sindicalista “está deliberadamente a apelar a ‘colocar o Governo em crise’, ou seja, a afetar o exercício do mandato popular exercido pelo Presidente da Nação, desenvolvendo os seus poderes democráticos para apresentar um projeto de lei ao Congresso da Nação”.
Soto explicou que as declarações de Aguiar foram amplamente divulgadas na imprensa e que consideram “plausível formular esta denúncia em resposta à eventual prática do crime de ameaça ‘pública e apropriada’ de ataque ao Governo Nacional para impedir o livre exercício dos seus poderes constitucionais”.







