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A Assembleia Legislativa de Buenos Aires esteve em sessão sobre o Orçamento e a Lei Tributária, mas adiou o tratamento da dívida

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A Assembleia Legislativa de Buenos Aires estava em sessão sobre o Orçamento de 2026 e a Lei Fiscal enviada pelo governador Axel Kicillof na noite desta quarta-feira, 26 de novembro, quando foi decidido fazer um intervalo até a próxima sexta-feira, às 10h, devido ao projeto da dívida.

O endividamento seria bloqueado pela forma de execução dos fundos garantidos aos municípios com base na coparticipação de 8%, informaram a PERFIL em off. Se a discussão sobre financiamento se prolongar e for para a próxima semana, já seria em sessões extraordinárias, mas com a atual composição das Câmaras.

Por outro lado, fontes legislativas disseram à agência Noticias Argentinas que a lei e a lei tributária podem ser aprovadas por maioria simples, mas setores da oposição, como o radicalismo, o PRO e a Coalizão Cívica, votarão contra.

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Axel Kicillof

A realidade é que, com o adiamento do projecto de financiamento, o partido no poder conseguiu mais tempo para negociar com a oposição lugares na direcção do Banco Provincia (e também de outras organizações públicas); Além disso, lhe permitirá continuar as conversas com os prefeitos sobre verbas para a realização de obras públicas nos municípios.

Se a Câmara dos Deputados atingir o seu objetivo nesta sessão, o Senado de Buenos Aires poderá espelhar as iniciativas que Kicillof enviou. É importante lembrar que a convocação na Câmara Alta de Buenos Aires foi às 19h, mas tudo dependerá do que acontecer na Câmara dos Deputados.

Neste contexto, Matías Ranzini, chefe do bloco PRO nos Deputados de Buenos Aires, anunciou que ele e seus colegas votarão contra a Lei Tributária que o governador enviou ao Legislativo.

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“O Kirchnerismo quer impor a eliminação da isenção de rendimento bruto para operações com títulos públicos e obrigações negociáveis ​​em sua Lei Tributária no PBA. Quer arrecadar mais a todo custo em detrimento de encarecer o financiamento do setor privado, enfim, o bolso de quem quer investir.

Projeto de Matias Ranzini

As três leis principais que Axel Kicillof precisa

O governador de Buenos Aires quer que o Orçamento de Buenos Aires 2026, a Lei Tributária e o Financiamento sejam aprovados. O mais importante para o presidente é conseguir autorização para contrair dívidas até 3.034 milhões, porque precisa desse dinheiro para pagar os vencimentos da dívida pública de março e setembro, e para dar os fundos que os 135 municípios precisam.

Na negociação com os autarcas, Kicillof garantiu-lhes um valor para os seus municípios no artigo 3º do projecto da dívida, onde se afirma que será criado o “Fundo de Fortalecimento do Investimento Municipal”, que será de 8% da dívida que a administração do actual governador conseguir colocar.

Por sua vez, o projecto de financiamento tem um pedido de dívida até 1.045 milhões de dólares e outro de até 1.990 milhões de dólares. Inclui também uma emissão de notas no valor de 250 milhões de dólares; e duas autorizações para empresas estatais: uma para AUBASA de até 250 milhões de dólares; e outro para Centrales de la Costa, por até 150 milhões de dólares.

HM/DCQ



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