Durante o voo entre São Luís e Brasília, a mulher teria dito que o “avião estava contaminado” e que “não respeita esse tipo de pessoa”
A PF (Polícia Federal) indicou na terça -feira (2.set.2025) Uma mulher que teria tentado agredir o ministro da Suprema Corte Flávio Dino durante o voo entre São Luís e Brasília. O acusado, que não foi divulgado oficialmente, será responsável pelos crimes de lesão e incentivo ao crime.
O episódio ocorreu na tarde de segunda -feira (1º. O ministro é um dos membros do 1º Painel do Tribunal, um conselho responsável pelo julgamento.
Ao ver o ministro sentado em uma das poltronas do avião, a mulher teria gritado, afirmando que o “avião estava contaminado” e dizendo que “não respeita esse tipo de pessoa” – se se referir a Dino. Então ela teria tentado avançar em direção ao ministro, mas estava contido pelos guardas de segurança que o acompanharam.
Os agentes da PF que trabalhavam na capital da capital de Maranhão desencadearam a superintendência da corporação em Brasília, e a mulher foi identificada ao sair do voo.
Em um comunicado, a equipe do ministro lamentou o episódio e afirmou que as agressões são inaceitáveis. “As agressões físicas e verbais, ainda mais dentro de um avião, são inaceitáveis, mesmo perturbando outros passageiros e colocando em risco a operação do próprio voo, o que é um serviço essencial”, diz o comunicado.
Reação
Flavio Dino recebeu apoio de várias entidades. AMB (Associação de Magistrados Brasileiros) afirmou que o caso representa o “revés da civilidade” e uma perigosa intolerância a crescer contra o judiciário.
“AMB simpatiza com o ministro e reitera que não admite demonstrações que superam o debate público e assumem contornos de intimidação. O Brasil precisa de diálogo, responsabilidade e civilidade para enfrentar seus desafios – e não ameaças ao judiciário”, disse ele.
AMMA (Associação de Magistrados de Maranhão) também expressou solidariedade com o ministro. “A liberdade de expressão e o pluralismo das idéias, os fundamentos do estado de direito democrático, não são confundidos com permissões para agressões ou manifestações que incitam ódio e violência, incluindo a natureza moral, contra qualquer cidadão”, disse ele.
Em um post nas redes sociais, Flávio Dino agradeceu o apoio recebido. “Independentemente desse episódio deplorável de que eu fui vítima, o que importa é a afirmação dos valores da boa educação, o respeito pelos outros e buscando paz”, disse ele.
Com informações de Agência Brasil.







