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Os filhos de Bolsonaro o obedecerão em 2026, diz Ciro Nogueira

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O presidente do PP afirma que o ex -presidente, inelegível, deve anunciar apenas o candidato certo em janeiro

O Presidente Nacional do PP (Progressistas), o senador Ciro Nogueira (PI), disse na sexta -feira (5.set.2025), em uma entrevista à Folha de S. Paulo, que Jair Bolsonaro (PL) deve anunciar apenas um nome em janeiro para concorrer às eleições presidenciais de 2026.

O senador afirmou que o ex -presidente, inelegível até 2030, “está ciente de que não autorizará a eleição”. O projeto de anistia ganhou força no Congresso, em grande parte devido ao julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe.

Nogueira disse ao jornal que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (republicanos), é o mais credenciado como candidato à direita para a “chance de vitória”.

“A única pessoa que não pode perder essa próxima eleição é Bolsonaro, e ele não arriscará”. Tarcisio é um candidato se tiver o apoio de Bolsonaro. Lula nem sequer disputa com Tarcisio “, disse o senador.

O presidente do PP também disse a Folha que os filhos de Bolsonaro terão que lidar com a possibilidade de escolher um nome diferente de sua família. “Você acha que Bolsonaro anunciará um candidato, então Eduardo será um candidato? Flávio será um candidato? Não vai. Não tenho dúvida, eles obedecerão ao pai. O comando é do pai.

O senador também comentou o projeto de lei que a anistia está envolvida em 8 de janeiro: “O que eu argumentei é que ele vota na Câmara antes (do julgamento) e logo após o Senado. Mas vamos fazer o que é mais correto”.

Ainda não há um texto fechado sobre a proposta. A oposição trabalha com 3 versões que incluem, além da anistia, a reversão da inelegibilidade de Bolsonaro. Líder de PL na Câmara, Sostenenes Cavalcante (RJ), disse que a oposição não aceitará um projeto que não contempla o ex -presidente.

O presidente do Senado, David Alcolumbre (Brasil-AP Union), já tem sido contrário à possibilidade. Ele disse que apresentará um texto alternativo que não é barrado na Suprema Corte (STF) ou considerado inconstitucional.



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