O país já havia decidido não permitir a entrada de líderes palestinos que participariam da Assembléia da ONU
O Departamento de Estado dos EUA suspendeu a aprovação de quase todos os tipos de vistos de visitante para pacientes com passaporte palestino. De acordo com informações do New York Times, a medida foi comunicada a todas as embaixadas e consulados americanos em 18 de agosto, expandindo as restrições que antes se aplicaram apenas àqueles que moravam na faixa de Gaza.
A suspensão afeta vários tipos de vistos, incluindo aqueles destinados a tratamentos médicos, estudo universitário, visitas familiares e viagens de negócios. A declaração enviada pelo Departamento de Estado não especifica a duração prevista para restrições, indicando que pelo menos temporariamente será aplicado.
O documento com as novas diretrizes foi enviado pela sede do Departamento de Estado em 18 de agosto. A nova medida afeta todos os palestinos que precisam viajar para os Estados Unidos, independentemente de sua localização ou status atual.
Em comunicado citado pelo New York Times, o Departamento de Estado justificou a decisão citando “medidas concretas de acordo com a lei dos Estados Unidos” e “Segurança Nacional”.
A suspensão ocorre enquanto outros países planejam reconhecer o Estado da Palestina, uma iniciativa que Israel – cura dos Estados Unidos – condena.
Na sexta -feira (29.ago), o Departamento de Estado anunciou a revogação de vistos de membros da OLP (Organização da Libertação da Palestina) e da AP (Autoridade Palestina) antes da próxima Assembléia Geral da ONU (Nações Unidas), programada para o final de setembro.
Os Estados Unidos não disseram quais autoridades foram direcionadas. Não se sabe, por exemplo, se o presidente da autoridade palestina, Mahmoud Abbas, estiver entre os que tiveram o visto revogado.
Em 16 de agosto, o Departamento de Estado já havia interrompido a aprovação de vistos especificamente para os aproximadamente 2 milhões de palestinos residentes na faixa de Gaza.






