Mas o vasto uso da prática surpreendeu Brindle. Ela diz que esperava exemplos de beijos entre macacos e humanos, mas ficou surpresa ao ver o comportamento gentil compartilhado entre insetos, albatrozes e ursos polares.
“Por alguma razão, eu não esperava que tantos deles se beijassem”, diz Brindle.
Entre seus grupos de pesquisa estavam os neandertais, que, apesar de suas diferenças, compartilhavam micróbios com os humanos modernos. Isso deixa em aberto a chance, disse o estudo, de que os dois trocaram saliva em uma história não tão distante.
Brindle diz que espera que o estudo possa servir de base para novos estudos sobre o beijo e determinar – como o próprio estudo observa – se é mais do que o passatempo preferido de Ingrid Bergman. Outros cientistas, espera ela, poderão começar a registar as suas observações destes comportamentos enquanto estiverem no terreno.
“Se tivéssemos mais dados sobre isso”, diz ela, “então poderíamos realmente começar a desvendar o tipo potencial de vantagens adaptativas do beijo”.





