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O COP30 enfrenta baixa adesão com apenas 68 países confirmados

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O governo brasileiro ainda negocia com 46 delegações 2 meses da conferência que será realizada em Belém

Cerca de 2 meses da COP30 (30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas), apenas 68 delegações confirmaram e pagam acomodações em Belém, de acordo com o governo do Presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) para Power360. O evento será realizado em novembro.

O número representa uma fração das 198 nações signatárias da Convenção de Mudança do Não Clima sobre as mudanças climáticas que devem participar do evento. Outras 46 delegações ainda estão “nas negociações”.

O governo apela ao setor privado

O governo federal criou uma força -tarefa de emergência para tentar reverter o cenário. O grupo reúne presidência da COP30, secretariado extraordinário, Ministério do Turismo e Governo de Pará para “cuidar individualizado” às delegações.

A conferência espera reunir 50.000 pessoas, mas o ritmo de confirmações sugere uma possível subestimação da demanda real.

Em uma carta direcionada ao setor privado, divulgado na sexta -feira (29.ago), a presidência da COP30 reconhece os “desafios de logística”, mas agrada aos CEOs, investidores, inovadores, empreendedores “amplia as mangas” e participa do evento.

“Ir para Belém é uma oportunidade de enrolar as mangas, ouvir, aprender e adicionar ao espírito colaborativo do esforço global. Esses diálogos críticos devem acontecer não apenas onde é fácil, mas especialmente onde importa mais”, diz a 7ª letra assinada pelo embaixador André Corrêa Do Lago. Leia o completo (PDF – 271 KB).

Para atrair delegações, o Brasil foi lançado em 1º de setembro, uma extensão gratuita-uma extensão que já foi restrita a americanos, canadenses e australianos. O E-Vide é válido até dezembro de 2025 e permite várias entradas.

“A iniciativa reforça o compromisso do governo do Brasil de garantir que todos tenham condições efetivas de participação”, disse o extraordinário secretário da COP30, Valter Correia.

Entre as confirmações estão o Japão, Espanha, Noruega, Portugal, Arábia Saudita, Egito, República Democrática do Congo e Cingapura. O Ministério do Turismo afirma que esses países negociaram diretamente com a cadeia de hotéis e as plataformas de hospedagem.

Os preços assustam as delegações

A capital de Pará tem 53.000 camas disponíveis, mas a conta inclui 27.000 vagas no Airbnb – uma certa adequada para delegações oficiais.

Os hotéis tradicionais oferecem 14.547 camas na região da capital e metropolitana, de acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo Ministério do Turismo na quinta -feira (5.Set). Dois navios com 6.000 camas chegarão 5 dias antes do evento.

A presidência da COP já declarou que os países pediram para remover a conferência Belém. O motivo: preços abusivos de hospedagem, oferecidos de US $ 6.000 a US $ 238.000 por dia.

“Os países realmente expressaram público a dizer que a questão dos preços do hotel é uma preocupação”, disse o embaixador. Ele afirmou que as taxas diárias estão até 10 vezes acima do normal, enquanto outros policiais registraram aumentos 2 a 3 vezes.

A situação causou indignação, especialmente entre os países em desenvolvimento, de acordo com Corrêa do Lago. A legislação brasileira não permite o controle de preços, as negociações remanescentes com a rede de hotéis.

O governo também alocou R $ 172 milhões para hotéis de emergência em hotéis e disponibilizou salas subsidiadas de US $ 100 a US $ 200 para países menos desenvolvidos, na tentativa de conter o êxodo de delegações essenciais de negociação.



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