Alegações de ameaças e humilhações
O pai disse aos investigadores que seu filho estava sob forte estresse por causa de repetidas ameaças e humilhações na escola. Segundo a família, uma professora havia avisado o adolescente nos últimos quatro dias que ele poderia ser afastado da escola e emitido um certificado de transferência.
Outro professor supostamente o empurrou em uma ocasião anterior.
O pai também contou o que amigos lhe contaram sobre os acontecimentos durante uma aula de teatro na terça-feira. O menino caiu durante a atividade, após a qual uma professora supostamente zombou dele e o acusou de “exagerar”. O adolescente teria sido repreendido até começar a chorar, apenas para ser informado de que poderia “chorar o quanto quisesse” e que isso não fazia diferença.
O pai disse que o diretor da escola estava presente durante o incidente, mas não fez nada para intervir.
A família optou por não escalar mais cedo
A família disse que evitou agravar o assunto antes porque os exames do menino estavam se aproximando. Seu pai disse ao PTI que eles não queriam nenhuma interrupção que pudesse afetar seu desempenho na Classe 10.
“Os exames dele deveriam ser feitos em um ou dois meses. Vêm vinte notas da escola. Eu não queria atrapalhar nada”, disse ele. A família havia prometido ao adolescente que ele seria transferido para uma escola diferente após as provas.
Conteúdo da nota de suicídio
Na nota de suicídio, encontrada na mochila escolar, o menino pediu desculpas à família, escrevendo que sentia que “não tinha escolha” por causa do que havia acontecido na escola. Ele pediu que quem encontrou a carta informasse um número de contato específico.
Ele também manifestou o desejo de que seus órgãos sejam doados “se estiverem em condições de funcionar”.
A nota nomeia o diretor e dois professores, afirmando que seu último desejo é que sejam tomadas medidas contra eles para que nenhuma outra criança sofra o mesmo destino.
Ele pediu desculpas ao irmão mais velho por ter sido rude, agradeceu à mãe pelo apoio dela e disse ao pai que lamentava não ter conseguido se tornar o homem que queria que ele fosse.
“Sinto muito, mas os professores se comportaram mal comigo”, escreveu ele.
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