O primeiro -ministro Benjamin Netanyahu pressiona o avanço rápido, apesar dos alertas militares
Cerca de 40.000 reservistas foram convocados por Israel nesta quinta -feira (2.set.2025). O objetivo do primeiro -ministro Benjamin Netanyahu (Likud, à direita) é acelerar a ofensiva na cidade de Gaza.
O Escritório de Segurança de Israel aprovou em agosto um plano para derrotar o grupo extremista do Hamas e “completar a guerra”. Na época, o anúncio sugeriu que um grande ataque deveria ser feito em breve.
Apesar dos avisos do chefe do Exército, Eyal Zamir, que considera que a operação poderia colocar em risco os reféns e sobrecarregar as forças armadas, Netanyahu decidiu avançar com o plano. Zamir até pediu um acordo de cessar -fogo com o Hamas, mas enfrentou resistência do gabinete, que cobra mais rápido na cidade. A informação é de independente.
O plano divulgado em agosto consiste em 5 princípios:
Desarmamento do Hamas; Retorno de todos os reféns; Desmilitarização de Gaza; Controle de segurança de Israel no território; Estabelecimento de uma administração civil alternativa que não seja o Hamas ou a autoridade palestina.
Na quinta -feira (28.ago), o ministro das Finanças Israel, Bezalel Smotrich, também apresentou um plano de anexação da faixa de Gaza se o Hamas não entregar suas armas ou liberar reféns israelenses. A proposta estabelece incorporação semanal de áreas do território palestino, com deslocamento forçado da população ao sul e cerco das regiões norte e central, até a anexação completa em 1 mês.
O Hamas reagiu em comunicado, classificando a proposta como “um chamado oficial para exterminar nosso povo” e acusando Israel de usar a fome e o cerco como armas de guerra.
Os ataques continuaram nos dias seguintes. Na terça -feira (2.set), pelo menos 100 pessoas morreram em Gaza como resultado de bombardeios israelenses, 35 na cidade de Gaza.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 deixou 1.219 mortos em Israel, principalmente civis, e resultou no seqüestro de 251 pessoas, de acordo com dados israelenses. Em resposta, a ofensiva de Israel já matou mais de 62.000 palestinos em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do Enclave – um número considerado confiável pelas Nações Unidas da ONU (ONU).