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Ex -ministro de Dilma, Aldo Rebelo defende anistia

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Segundo o ex -ministro, o Brasil deve se concentrar em construir o futuro, não atinge o passado

O ex -ministro e ex -vice Aldo Rebelo, 69 anos, defendeu na segunda -feira (1st.set.2025) A anistia aos condenados em 8 de janeiro. A declaração foi feita na véspera do julgamento do ex -presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 7 réus.

Em um vídeo publicado no X, Rebelo afirmou que o Brasil é o “país da anistia” e que “a pacificação é a maneira de superar” conflitos existentes.

“A única maneira de avançar em direção à retomada do crescimento da economia, a redução das desigualdades e a valorização da democracia é a pacificação do país, que nos permite dedicar as energias dos brasileiros a construir o futuro e não buscar um golpe no passado”, disse ele.

“O Brasil, estritamente, é o país de anistia. Fizemos a anistia o caminho da pacificação em vários momentos da nossa história”, disse ele. O ex -ministro citou conflitos e revoluções no século XIX, no qual o Imperador D. Pedro 2º apelou à anistia. Ele também mencionou presidentes como Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek e João Batista Figueiredo, último da ditadura militar brasileira.

No caso de Figueiredo, Rebelo afirmou que a anistia era “larga, geral e irrestrita” e falou sobre os motivos:

“Não apenas foram tentadas tentativas de seqüestro, o seqüestro de embaixadores, assalto a bancos, crimes de tortura que foram incluídos como crimes relacionados. Tudo era anistia para o país olhar para o futuro. Portanto, a discussão sobre anistia não é nova”, disse ele.

Assista ao vídeo (4min09s):

Esta é a minha declaração oficial sobre anistia. Veja até o fim.

O Brasil é o país de anistia. Como político, ex -prefeito e ministro da Defesa, sei que a pacificação é a maneira de superar esse conflito que apenas nos machuca.

Da monarquia à república, de Vargas a… pic.twitter.com/ughj4qsdaq

– Aldo Rebelo (@altorebelo) 1 de setembro de 2025

Rebelo é um jornalista e foi deputado federal por 5 mandatos. Ele presidiu a Câmara de Deputados de 2005 a 2007 e comandou 4 ministérios durante os governos do PT (Partido dos Trabalhadores): Coordenação Política (2004-2005) no 1º Governo de Luiz Inacio Lula da Silva, além de Sports (2011-2015), Science and Technology (2015) e Defesa (2015-2016) no The Governments (2011-2015), Science and Technology (2015) e Defesa (2015-2016) em Dil.

Ao longo de sua carreira, ele agiu principalmente à esquerda. Ele lutou contra a ditadura militar e foi afiliada ao B PC por grande parte da vida política. Em 2022, ele interpretou o Senado pelo PDT. Seu último cargo público foi em 2018, como secretário -chefe da Câmara Civil no governo do atual ministro de Micro e pequenas empresas, Márcio França (PSB), em São Paulo.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já assumiu a responsabilidade até 12 de agosto de 1.190 pessoas pelos Atos de 8 de janeiro de 2023. No total, 638 foram julgados e condenados, e outros 552 admitiram crimes menos graves e fecharam um acordo com o MPF (promotor federal).

De acordo com dados do Gabinete do Ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso, das 638 condenações, 279 foram por crimes graves – como uma tentativa de abolir o estado de direito democrático, golpe, danos qualificados, associação criminal e deterioração da herança pública. Outros 359 foram para crimes menos graves, como incitamento e associação criminal. 10 pessoas foram absolvidas.

O julgamento da tentativa de golpe começa nesta quinta -feira (2.set.2025), em Brasília. A 1ª classe da Suprema Corte analisa os casos do ex -presidente e mais 7 réus. Se condenado, a penalidade mínima é de 12 anos de prisão e o máximo pode atingir 43 anos.





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