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É simbólico, dizem os historiadores sobre o julgamento de Bolsonaro

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Esta será a primeira vez que o tribunal julga um ex -presidente acusado de tentar um golpe; O assunto é destacado na mídia internacional

O julgamento de Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF) é histórico: será a primeira vez que o Tribunal julga um ex -presidente acusado de tentar um golpe de golpe.

Os procedimentos criminais marcam uma reviravolta significativa em um país que tradicionalmente escolhe conciliação em vez da acusação quando se trata de supostos crimes contra o Estado Democrata, segundo os historiadores, disse ao The Washington Post em um relatório publicado na segunda -feira (1st.set.2025).

“Por décadas, estudei mais de 12 golpes e tentativas de golpe, e tudo resultou em impunidade ou anistia. Desta vez, será diferente”, disse Carlos Fico, historiador da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), para o jornal.

As sessões, que serão realizadas a partir de terça -feira (2. conjunto) e transmitidas na rede nacional, podem estabelecer um novo precedente para a responsabilidade política, segundo acadêmicos. “O país nunca prendeu alguém que teve acesso ao armamento do estado. Isso é revolucionário”, disse Matias Spektor, cientista político da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

O relatório do Washington Post relata que, em sua história, o Brasil sofreu 14 tentativas de golpe-7 deles bem-sucedidos. A maioria envolveu as forças armadas, a partir de 1889, quando oficiais armados, liderados pelo marechal Deodoro da Fonseca, privaram Dom Pedro 2º, o último monarca brasileiro.

No entanto, ao contrário do Chile ou dos pacientes da Argentina-South American, que também sofreram sob o regime militar e posteriormente transferiram ações contra os responsáveis ​​pelo B-Brazil uma lei de anistia que tornava praticamente impossíveis processos semelhantes.

“O Brasil carrega 2 pactos de silêncio”, disse Lilia Schwarcz, historiadora da USP (Universidade de São Paulo) ao jornal. “O silêncio sobre a escravidão e a violência que produziu e o silêncio sobre os militares. É por isso que esse caso é tão simbólico”, disse ele, referindo -se ao julgamento de Bolsonaro e outros 7 acusados ​​de integrar o núcleo central da tentativa de golpe após as eleições de 2022.

A tendência é condenar a maioria dos réus. O ponto mais sensível, no entanto, será a dosimetria das penalidades – nas quais os ministros definem o tamanho da punição e, consequentemente, a possibilidade de benefícios como progressão do regime ou substituição da prisão para medidas alternativas.

Se condenado, Bolsonaro pode receber uma sentença de mais de 40 anos de prisão, que só será cumprida após o julgamento final, quando não houver mais apelo.

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