O movimento tem o sueco Greta Thunberg e os brasileiros; Da última vez, Israel interceptou vasos
Os barcos com ativistas globais de flotilha de Sumud, uma missão internacional que pretende tomar, por ajuda humanitária naval à Faixa de Gaza, partiu de Barcelona (Espanha) no domingo (31.2025). Esta é a maior tentativa até agora de quebrar o longo quarteirão israelense do território palestino por mar.
Israel intensificou sua ofensiva na cidade de Gaza, limitando o fornecimento de alimentos e suprimentos básicos no norte da Strip Gaza. No sábado (30.ago), os ataques das forças israelenses mataram pelo menos 77 pessoas no enclave, 47 na cidade de Gaza e outras 19 em diferentes partes da faixa de Gaza.
A flotilha global de Sumud transporta alimentos, água e medicamentos. A bordo, ativistas, incluindo o sueco Greta Thunberg, exigiram passagem segura e a abertura de um corredor marítimo humanitário.
A flotilha reúne cerca de 20 barcos e delegações de mais de 44 países. Mais portos de portos da Itália e da Tunísia se juntarão a eles na quinta -feira (4.set), na rota extrema ocidental do Mediterrâneo para a faixa de Gaza, disseram os organizadores.
A missão brasileira consistirá em ativistas Thiago Ávila, Bruno Gilga Rocha, Lucas Farias Gusmão, João Aguiar, Mohamad El Kadri, Magno Carvalho Costa, Ariadne Telles, Lisiane proença, Carina Fagiani, Victor Nascimento Gi. Além disso, pela vereadora de Campinas Mariana Conti (PSOL) e pelo presidente do PSOL do Rio Grande do Sul, Gabrielle Tolotti.
Milhares de apoiadores agrupados no píer de Barcelona para se despedir dos navios, com bandeiras palestinas. Cerca de 70 barcos devem participar da etapa final da viagem, disse o porta -voz da Flotilha, Saif Abukeshek, à estação de televisão pública da Espanha. Espera -se que a frota chegue à faixa de Gaza por volta de 14 ou 15 de setembro, disse ele.
Em junho, uma embarcação de flotilha da liberdade que foi para Gaza que recebe a ajuda humanitária foi interceptada por Israel. Doze tripulantes, entre eles o Brasileiro Thiago Ávila, foram presos em águas internacionais. O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) publicou uma nota na época, classificando a interceptação do navio de liberdade de flotilheira de Israel como um crime de guerra e pediu ao governo brasileiro que suspendesse as relações diplomáticas e comerciais com Tel Aviv.
No sábado (30.ago), o Ministério da Saúde local registrou pelo menos 7 mortes na faixa de Gaza relacionadas à desnutrição e fome. Segundo as autoridades, essas foram as causas de 339 mortes desde o início da guerra, incluindo pelo menos 124 crianças. A informação é de Al Jazeera.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 matou 1.219 pessoas em Israel, principalmente civis, e resultou em 251 reféns, de acordo com dados israelenses. A ofensiva de Israel já deixou mais de 62.000 mortos em Gaza, de acordo com o Ministério da Saúde do Enclave – o número considerado confiável pela ONU (Nações Unidas).
Assista a vídeos da remessa dos ativistas:
A humanidade chamou, e eles responderam.
A flotilha global de Sumud, a maior missão marítima da história, define a navegação.
Marque este dia histórico – aquele em que os civis de 44 países responderam corajosamente ao chamado da humanidade, quando suas nações não o fizeram.
– Flotilla global de Sumud (@globalsumudf) 1 de setembro de 2025
Greta embarcou em flotilha com camisa “Todos somos ação da Palestina”
📷 @thefuddhist (Instagram) pic.twitter.com/ez1zwpnwam
– Flotilla global de Sumud (@globalsumudf) 31 de agosto de 2025
A flotilha global de Sumud sai do Barcelona que carrega ajuda para Gaza, desafiando um bloqueio que privou milhões.
Quando os governos ficam em silêncio, as pessoas aumentam. pic.twitter.com/ufduxjlcw3
– Flotilla global de Sumud (@globalsumudf) 31 de agosto de 2025
Com informações de Agência Brasil.