Devido à seca, os reservatórios que fornecem maior SP têm apenas 38,4% da capacidade útil, o nível mais baixo desde a crise da água de 2014; A decisão faz parte de um plano de prevenção do governo de SP
Luis Lima Jr/Fotoarena/Fotoarena/Estadão Conteúdo A medida é temporária e será mantida até que os níveis de reservatório se recuperem
Sabesp anunciou na segunda -feira passada (26) a redução da pressão da água na região metropolitana de São Paulo durante as primeiras horas. A medida, que será adotada a partir de quarta -feira (26) por um período de oito horas por noite, pretende preservar o nível de reservatórios, que atingiu o nível mais baixo desde a crise da água de 2015. O objetivo da ação é aliviar a situação das principais barragens que fornecem a capital e as cidades vizinhas. Segundo Sabesp, a redução da pressão pode gerar uma economia de até 4 metros cúbicos de água por segundo. A medida é temporária e será mantida até que os níveis de reservatório se recuperem.
A decisão faz parte de um plano de prevenção e contingência do governo Tarcísio de Freitas. Thiago Mesquita Nunes, CEO da ARSESP (Agência Regulatória de Serviços Públicos de São Paulo), explicou que “gerenciamento de demanda noturna” é uma medida eficiente porque é realizada por um período de menor consumo, causando menos impacto na população e ajudando a reduzir as perdas na rede de distribuição.
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O Secretário de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, disse que a iniciativa faz parte do programa “São Paulo sempre alerta”, criado para antecipar problemas e evitar situações sérias de escassez. Além da redução de pressão, o governo do estado planeja lançar, no final desta semana, uma campanha de conscientização para incentivar a população a reduzir o consumo de água.
*Com informações de Matheus Dias
*Relatório produzido com a ajuda da IA