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Os reservatórios de SP terminam em agosto, com apenas 37,2% da capacidade

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Apesar das autoridades baixas, Sabesp e estadual descartam a possibilidade de uma nova crise hídrica como em 2014 e 2015

Luis Lima Jr/Fotoarena/Fotoana/Estadão Conteúdo A represa de Jaguari em Jacareí cai no nível de suas águas devido à ausência de chuvas nas últimas semanas

Os reservatórios de São Paulo terminaram em agosto com apenas 37,2% de sua capacidade total, uma situação alarmante que levou o governo a adotar medidas de emergência. A Sabesp, a empresa responsável pelo suprimento de água na região metropolitana, anunciou uma redução na remoção de água do sistema Cantareira, que atualmente opera com apenas 34,6% de seu volume útil. Esta decisão é uma resposta direta à seca severa que marcou agosto e a necessidade urgente de preservar os recursos hídricos da região. As regras estabelecidas durante a crise da água de 2014-2015 aconselham que os ajustes de captura de água sejam feitos quando os níveis de reservatório caem abaixo de 40%.

Além do sistema Cantareira, outras molas também estão em níveis críticos. O High Tietê, por exemplo, está operando com apenas 29,5% de sua capacidade, enquanto o reservatório GuaraPiranga é de 53,7%. Em resposta a essa situação, Sabesp implementou uma redução na pressão da água entre 21h e 5h, com o objetivo de economizar cerca de 4.000 litros por segundo. O governo de São Paulo, por sua vez, solicitou a elaboração de um plano de contingência e promoveu campanhas para incentivar o consumo consciente de água entre a população. Além disso, a SABESP planeja investir 1,2 bilhão de reais em obras até 2027 para garantir uma maior segurança da água.

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Agosto, conhecido por estar tradicionalmente seco, intensificou preocupações com o abastecimento de água na região. As medidas adotadas visam evitar uma crise hídrica mais grave, semelhante a anos atrás. A situação do reservatório é monitorada de perto e novas ações podem ser implementadas conforme necessário para garantir o abastecimento de água à população. A experiência passou com a crise da água de 2014-2015 serve como um lembrete da importância do gerenciamento eficiente de recursos hídricos.

*Com informações de Danubia Braga

*Relatório produzido com a ajuda da IA



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