A greve visa melhorar as condições de trabalho dos profissionais e conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro
Geoff Robins/AFP Em 2018, uma greve da categoria durou 10 dias e causou escassez de combustível e alimentos em diversas regiões do país
O juiz aposentado Sebastião Coelho e Chicão Caminhoneiro, que representa o Sindicato Brasileiro dos Caminhoneiros (UBC), anunciaram nesta terça-feira (2) que a categoria fará uma greve nacional. Segundo vídeo divulgado nas redes sociais, a mobilização terá início na quinta-feira (4).
Os dirigentes afirmam que pretendem entrar com uma ação judicial para apoiar legalmente o movimento. A greve visa melhorar as condições de trabalho dos caminhoneiros e conceder anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aos investigados pelos atos de 8 de janeiro. Coelho, aliado de Bolsonaro, já havia convocado apoiadores na semana anterior para um ato em defesa da anistia ao ex-presidente, que segue preso na sede da Polícia Federal. Em 2018, uma greve da categoria durou 10 dias e provocou escassez de combustíveis e alimentos em diversas regiões do país.
Entre as demandas apresentadas estão estabilidade nos contratos, cumprimento das normas vigentes, adequações no Marco Regulatório do Transporte de Cargas e criação de aposentadoria especial após 25 anos de comprovada atividade.
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Na sua página de Instagram, o juiz reformado caracterizou a greve como “o caminho restante” e declarou o objetivo principal do movimento. “Já fizemos tudo que estava ao nosso alcance até agora, sem nenhum resultado. E qual o objetivo? Anistia. Anistia ampla, geral e irrestrita para todos no 8 de janeiro e para o presidente Bolsonaro, que representa todos. Quem é o destinatário desta greve? O Congresso Nacional, que está de costas para o povo brasileiro”, afirmou.
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