Greve desta terça-feira (9) foi motivada pelo não pagamento do 13º salário e do vale-refeição nos feriados, segundo representantes do SindMotoristas
LEANDRO CHEMALLE/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO Ônibus passa com placa de ‘Reservado’ pelo corredor de ônibus, devido à greve surpresa iniciada no final da tarde desta terça-feira (9)
A circulação de ônibus em São Paulo voltou ao normal na manhã desta quarta-feira (10), após o fim da greve de seis horas iniciada na tarde da última terça-feira (9). Segundo representantes do SindMotoristas, sindicato dos motoristas e trabalhadores, a greve foi causada pelo não pagamento do 13º salário e do vale-refeição de férias, que deveriam ter sido pagos esta semana.
No início da manhã, com o retorno das operações, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) registrou 1 km de lentidão nas zonas norte, oeste, centro e leste. Na zona sul, o trânsito ficou 2 km lento. A capital ainda registrou o maior índice de congestionamento de 2025 durante a greve. Às 19h, a CET contabilizava 1.486 quilômetros de filas.
Quem utilizou o sistema ferroviário também enfrentou problemas durante a paralisação. As linhas 10-Coral e 13-Jade da CPTM apresentaram falhas, a linha 10 operava em velocidade reduzida entre Palmeiras-Barra Funda e Luz e a linha 13 não circulava no mesmo trecho.
Nesta quarta-feira, todas as linhas do metrô funcionarão sem restrições. Nas operações ferroviárias, a Linha 7-Rubi opera em intervalos maiores devido a uma falha no sistema de sinalização.
A greve afetou 15 das 32 empresas do sistema de ônibus paulista. A pedido do prefeito Ricardo Nunes (MDB), a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transportes e a SPTrans registraram Boletim de Ocorrência contra as empresas que aderiram à greve do transporte público sem aviso prévio.
Em nota após o início da greve, a Prefeitura de São Paulo esclareceu que “os repasses às empresas de ônibus estão em dia e que o pagamento do 13º salário dos trabalhadores é de responsabilidade exclusiva das concessionárias”.
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Durante a noite, uma reunião de emergência foi convocada pelo prefeito Ricardo Nunes, que cobrou responsabilidade das concessionárias e a retomada imediata do serviço. Na reunião, realizada na prefeitura, ficou acertado que o transporte público seria restabelecido imediatamente e que todas as empresas pagariam o 13º salário dos motoristas e cobradores no dia 12 de dezembro, pondo fim à greve.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Nícolas Robert







