Em crise e tendo que disputar mais uma fase com outras seleções europeias após ficar atrás da Noruega nas Eliminatórias, Azzurra decide vaga na Copa do Mundo em março
Divulgação/Seleção italiana da FIGC agradece a torcida após vitória sobre a Estônia nas Eliminatórias
A Itália conhecerá seu destino na Copa do Mundo de 2026 se avançar nos playoffs europeus. O sorteio realizado nesta sexta-feira (5) determinou que o classificado da Repescagem Europa 1 — chave que envolve Itália, Irlanda do Norte, País de Gales e Bósnia — entrará diretamente no Grupo B, que já inclui Canadá, Catar e Suíça.
Os Azzurri, porém, ainda precisam superar um caminho turbulento. A primeira partida será no dia 26 de março de 2026, contra a Irlanda do Norte, no Estádio de Bérgamo, palco onde a seleção nunca perdeu e onde venceu a Estônia por 5 a 0 na última partida. Se avançarem, enfrentarão País de Gales ou Bósnia na final do play-off. Somente o vencedor garante vaga na Copa do Mundo.
A presença da Itália no torneio está longe de ser garantida. Após a derrota por 4 a 1 para a Noruega na última rodada das Eliminatórias, a equipe de Gennaro Gattuso foi empurrada novamente para os playoffs — cenário que, nas duas edições anteriores, resultou em eliminações traumáticas para Suécia (2018) e Macedônia do Norte (2022). A Itália não disputa uma Copa do Mundo desde 2014.
A crise do futebol italiano, marcada pela queda no desempenho dos clubes, escassez de atacantes de alto nível e dificuldades na renovação da identidade tática, permanece em segundo plano. Mesmo assim, Gattuso tenta recuperar a competitividade: venceu Estônia e Israel em sua primeira Data Fifa, marcando nove gols em duas partidas.
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Se superar os play-offs, a Itália cairá num grupo acessível. O Canadá, país anfitrião, lidera o grupo. Catar e Suíça completam a composição. O cenário, considerado equilibrado, oferece chances reais de classificação — desde que a seleção cumpra primeiro o passo fundamental: garantir a presença na Copa do Mundo. A luta pelo retorno à Copa do Mundo começa em março. Até lá, os azzurri permanecem entre a pressão da história e a necessidade urgente de reencontrar o seu futebol.
