Os advogados alegaram que a aplicação da lei de migração – usada como base para aprovar a penalidade – seria ilegal, pois o crime ocorreu antes da promulgação do padrão em 2017
Douglas Magno/AFP – 09/09/2017 O ex -jogador de Robinho recorreu a todas as instâncias, mas a condenação foi definitivamente confirmada em 2022
A defesa do ex -jogador Robinho sofreu outra derrota no tribunal. O Tribunal Especial do Tribunal Superior de Justiça (STJ) negou por unanimidade um embargo contra a aprovação da sentença de nove anos de prisão. O relator do caso, o ministro Francisco Falcão, enfatizou que a questão já havia sido analisada em outros casos. “Estou rejeitando os embargos e até dizendo que, três vezes, esse assunto já foi apreciado pelo Supremo Tribunal Federal (STF)”, disse ele, observando também que o pedido foi procurado a libertação de Ricardo Falco, amigo de Robinho condenado pelo mesmo crime. Na semana passada, o STF já havia decidido, por 10 votos a 1, para manter o ex -atleta preso.
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Os advogados alegaram que a aplicação da lei de migração – usada como base para aprovar a penalidade – seria ilegal, pois o crime ocorreu antes da promulgação do padrão em 2017. O entendimento, no entanto, não foi aceito pelo tribunal. Robinho foi condenado na Itália por estupro de uma jovem albanesa em 2013 enquanto jogava pelo Milão. O crime ocorreu em uma boate e envolveu cinco outros homens, incluindo Ricardo Falco, que também cumpre uma sentença no Brasil.
Na Itália, o ex -jogador recorreu em todos os casos, mas a condenação foi definitivamente confirmada em 2022. Como já estava de volta ao Brasil, o tribunal italiano solicitou sua extradição, negada pelo governo brasileiro porque é um cidadão nacional. Diante disso, a Itália solicitou que a penalidade fosse servida no Brasil – que foi aceita pelo tribunal.
*Com informações do conteúdo esstadão