Chateado por ter recebido dois cartões amarelos em 60 segundos, o meio-campista pediu desculpas aos companheiros
EFE/EPA/ASH ALLEN Lucas Paquetá, do West Ham, em ação durante partida de futebol do Manchester City contra o West Ham United, da Premier League inglesa, em Manchester
Expulso no fim de semana na derrota do West Ham para o Liverpool, em jogo da Premier League, Lucas Paquetá ainda sofre os efeitos de ser alvo de investigação sobre seu suposto envolvimento em apostas. Quem usou esse discurso para justificar a exclusão do atleta de campo foi o técnico português Nuno Espírito Santo.
Na jogada em que recebeu o cartão vermelho, o meia revelado pelo Flamengo recebeu cartão amarelo por reclamar após cobrança de falta. Irritado, ele continuou o protesto junto ao árbitro da partida e logo em seguida foi advertido novamente com um segundo cartão.
“Ele não está bem e está sofrendo. Ele está desapontado e triste. Acho que (a investigação) ainda o afeta. Às vezes, as pessoas não percebem todos os problemas que os jogadores de futebol enfrentam”, disse o técnico do West Ham.
Chateado por ter recebido dois cartões amarelos no espaço de 60 segundos, Paquetá pediu desculpas aos companheiros. O canhoto deixou seu time com um a menos aos 38 minutos da etapa final.
“Lucas pediu desculpas a mim e aos companheiros. Ele está ciente do seu erro, mas nós, como clube, protegemos os nossos (jogadores) e tentamos resolver isso internamente”, disse Nuno.
Nas redes sociais, Paquetá manifestou mais uma vez sua insatisfação com a arbitragem do duelo com o Liverpool e criticou a falta de apoio psicológico da FA (Associação Inglesa de Futebol).
“É ridículo ter minha vida e carreira afetadas por dois anos sem nenhum apoio psicológico da federação. Talvez esse comportamento ridículo seja apenas reflexo de tudo que tive que suportar”, diz parte do trecho de sua postagem.
Paquetá cumprirá suspensão no jogo desta quinta-feira frente ao Manchester United devido à expulsão frente ao Liverpool e estará ausente da equipa de Nuno Espírito Santo.
