Romarinho, Ygor Catatau e Gabriel Neri estavam fora há mais de dois anos para envolvimento no esquema de apostas; Trio cumpriu os requisitos do Código Brasileiro de Justiça Esportiva, de acordo com o Tribunal
Assembléia: Facebook/Vila Nova, Rafael Ribeiro/Vasco e Instagram/@Gabrielneri_11 da esquerda. Para Dir.: Romarinho, Ygor Catatau e Gabriel Neri
O Tribunal Superior do Tribunal Esportivo de Futebol (STJD) autorizou o retorno ao futebol profissional de Ygor Catatau, Gabriel Neri e Romarinho, removido por mais de dois anos para envolvimento no esquema de lidar com resultados investigados na operação máxima, conduzida pelo Promotor Público de Goiás.
De acordo com o STJD, os jogadores atenderam a todos os requisitos previstos no Código Brasileiro de Justiça Esportiva (CBJD), incluindo pagamento de taxas administrativas, exercício de atividade profissional ou escolar e apresentação de declarações de pessoas de adequação reconhecida no esporte. Assim, o tribunal completo concedeu o pedido de reabilitação, previsto no artigo 99 do CBJD, que permite a reintegração ao esporte após dois anos da decisão do tribunal, desde que a documentação exigida seja apresentada.
O julgamento ocorreu na sede do STJD no Rio de Janeiro, e contou com a presença dos atletas. O vice -procurador -geral Eduardo Ximenes se manifestou em favor da reabilitação: “Não há outra interpretação possível, exceto pelo cumprimento total dos requisitos. É essencial que os atletas tenham a oportunidade de retomar suas carreiras”.
Ygor Catatau, ex -Vasco, foi defendido pelo advogado Ana Linhas, que apresentou 18 declarações de pessoas ligadas ao esporte e à prova de ação como instrutor de futebol. “Ygor está sem futebol há dois anos e dois meses, é casado e pai de quatro filhos. O esporte é um caminho de reintegração social e profissional”, disse Linhares.
Gabriel Neri, ex-Judventude, e Romarinho, ex-vila Nova, também aprovaram solicitações de reabilitação. O advogado Vitor Amado declarou: “Esses atletas reconheceram os erros, cumpriram suas penalidades e agora têm o direito de retomar suas atividades profissionais”.
A Operação Maximum Penalty começou após as queixas de que Romarinho teria aceitado uma proposta de R $ 150.000 para cometer uma penalidade em uma partida contra o esporte, recebendo adiantamento de R $ 10.000. Como ele não foi escalado para o jogo, ele tentou envolver outros colegas do esquema, o que levou à investigação. Os testes foram reunidos pelo presidente de Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, e enviados ao promotor.
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A decisão do STJD ocorre logo após a condenação do atacante de Bruno Henrique, Flamengo, pela 1ª Comissão Disciplinar, por manipulação contra Santos em 2023. Ele foi punido com 12 partidas de suspensão e uma multa de US $ 60.000 e poderia recorrer à FTJD e posteriormente ao tribunal arbitral do esporte (Cas).
*Com informações do conteúdo de Estadão
Postado por Felipe Cerqueira