O Galo foi um pouco superior em um jogo tecnicamente fraco, mas não aproveitou as chances que teve e viu o goleiro Losada brilhar nos pênaltis
Jogadores de Juan Mabromata/AFP Lanús comemoram o título da Copa Sul-Americana no estádio Defensores del Chaco, em Assunção, após vitória sobre o Galo nos pênaltis
Neste sábado, o Lanús conquistou o título da Copa Sul-Americana ao vencer o Atlético-MG por 5 a 4 nos pênaltis, no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção. Em uma final de baixa intensidade e raras chances de gol, as equipes empataram em 0 a 0 aos 120 minutos. A equipe mineira teve leve superioridade, mas apresentou desempenho técnico abaixo do esperado para uma decisão. Foi o segundo título sul-americano do clube argentino, que se autodenomina “o maior clube de bairro do mundo”. Granate já havia vencido a Copa Conmebol em 1996.
Apesar do vice-campeonato, o Atlético-MG segue com compromissos importantes no Brasileirão. Enfrentam o Flamengo na próxima terça-feira, às 21h30, na Arena MRV, e o Palmeiras, no dia 3 de dezembro, também em Belo Horizonte.
O jogo começou equilibrado: o Atlético buscava velocidade, enquanto o Lanús apostava na posse de bola e nos lançamentos longos. Aos poucos, o Galo ganhou volume e passou a criar perigo. Bernard, em cobrança de falta, acertou a trave aos 26 minutos. O Lanús tentou reagir, mas a diferença técnica ficou evidente. Mesmo sendo superior, o Atlético não conseguiu transformar o domínio em pressão efetiva — reflexo de uma partida acirrada e tensa, típica de final.
O segundo tempo repetiu o roteiro da etapa inicial. O Galo continuou mais perigoso e criou boas chances com Dudu, Junior Alonso e Hulk. Até os 30 minutos nenhum dos treinadores havia feito substituições e o Lanús parecia confortável com o empate. Aos 33, Jorge Sampaoli substituiu Gustavo Scarpa no lugar de Bernard, mas a mudança pouco fez para mudar o cenário. Depois entraram Caio Paulista e Alexsander, também sem muita repercussão.
Sem gols, a decisão foi para a prorrogação. O Lanús levou vantagem por ter feito apenas uma substituição no tempo regulamentar, podendo fazer mais cinco, enquanto o Atlético tinha três alterações restantes. Mesmo assim, o Galo criou as melhores chances no primeiro tempo da prorrogação: Caio Paulista e Biel quase marcaram no início, e Biel desperdiçou boa oportunidade de cabeça após cruzamento de Scarpa. Exausto, Hulk já encontrava dificuldades para se movimentar, enquanto Lanús passou a trocar mais passes e controlar o ritmo.
No segundo tempo da prorrogação, Biel ficou cara a cara com o goleiro após jogada com Igor Gomes e Hulk, mas parou no Losada. O Lanús ainda se assustou nos minutos finais, mas o placar de 0 a 0 persistiu.
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Nos pênaltis, brilhou o goleiro Losada, que defendeu os chutes de Hulk e Biel. Everson pegou o chute de Walter Bou e viu Acosta desperdiçar ao finalizar ao lado. O próprio Everson manteve o Atlético vivo ao converter seu pênalti, mas Vitor Hugo errou o último pênalti e selou a vitória da Argentina por 5 a 4.
*Com informações do Estadão Conteúdo








