Há complicado e há muito complicado pela metade. Na manhã do início da segunda partida Teste em Brisbane, a Austrália ainda não havia anunciado seu XI final.
Steve Smith disse: “Vamos esperar para ver como fica o postigo e, a partir daí, determinaremos um XI de jogo”. Se você comprar isso, aqui está um conjunto de facas para carne.
Pat Cummins arremessa nas redes em Brisbane. Crédito: Getty Images
Patrick Cummins, pronto ou não? Isso não dependia de quantos centímetros de grama restavam por barbear. Nem foi resolvido com Cummins sendo deixado de fora do time, mas não “descartado” de jogar. Ao deixar a questão em aberto, a Austrália sabia o que estava fazendo com Cummins: defini-lo como um bicho-papão.
Nathan Lyon, dentro ou fora? Usman Khawaja? Aqui na terça de manhã, sumiu (mas não do time) na terça à tarde. Travis Head para abrir as rebatidas? Deixe a Inglaterra se preocupar com isso.
Somados, esses preparativos pareciam confusos demais para ser verdade. Restavam duas alternativas: a Austrália, com uma vantagem de 1-0 e a jogar numa superfície e num formato onde tem muito mais experiência do que a Inglaterra, estava completamente desorganizada; ou brincavam de patos e patos para mexer com cabeças inglesas. Você decide.
Dada a brevidade da partida do Teste de Perth, é como se os dias e semanas de fervorosa especulação sobre esses Ashes tivessem acabado de ser adiados por 11 dias. A guerra falsa foi seguida por uma paz falsa.
Sem nenhum dos jogadores participando de jogos reais, o que restou foram jogos mentais, e tem sido interessante ver a totalidade do contraste. A Inglaterra está seguindo seu plano.
A substituição de Mark Wood por Will Jacks sugere uma ligeira variação nesse plano, mas só faz sentido, depois de Perth, que eles aproveitem a oportunidade proporcionada pela lesão de Wood para endurecer suas rebatidas.








