O corpo do cronista chegou ao local por volta das 11h30 e a despedida pública acontece até por volta das 18h45, terminando com a cerimônia aberta de despedida
A divulgação/UNESP Verissimo tinha 88 anos e foi hospitalizada no Hospital Moinho de Vento desde 17 de agosto
O corpo do escritor Luis Fernando Verissimo, morto no sábado (30), após complicações de pneumonia, começou a ser velado no início da tarde. A cerimônia de despedida ocorre no Noble Hall Julio de Castilhos, da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul, localizada no centro de Porto Alegre. O governador Eduardo Leite decretou três dias de luto oficial no Rio Grande do Sul devido à morte do escritor.
O corpo do cronista chegou ao local por volta das 11h30 e a despedida pública acontece até as 18h45, terminando com a cerimônia de despedida aberta. Um ato mais íntimo, apenas com a presença de amigos e familiares acontece mais tarde.
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A família decidiu não divulgar a hora e o local do funeral, também programados para este sábado. A despedida pública é atendida por familiares, amigos e autoridades de gaúchos. Artistas, famosos e políticos de todo o Brasil também se manifestaram nas redes sociais para lamentar a morte do autor
Quem era Luis Fernando Verissimo?
Verissimo tinha 88 anos e foi hospitalizado no Hospital Moinho de Vento desde 17 de agosto. O escritor enfrentou complicações devido ao AVC e à progressão da doença de Parkinson. Segundo o relatório médico, o escritor morreu como resultado da pneumonia.
Verissimo seguiu a carreira de seu pai, o romancista Éico, e também delineou uma carreira literária, mas com cores bem diferentes de seu pai, muito distante do romance histórico e do realismo fantástico. Proprietário de um texto nítido e de ironia, Luis Fernando era conhecido nacionalmente por narrar a vida cotidiana da classe média brasileira com muito humor.
O romancista, cartunista, assim como os roteiristas Verissimo se juntou à redação de Pasquim, um famoso jornal por agir contra a ditadura militar. Mas foi na crônica que o gaúcho de Porto Alegre teve seus maiores destaques, escrevendo para os principais jornais do Brasil, como o Estadão, onde ele começou a trabalhar como cronista em 1988.
*Com informações do conteúdo de Estadão
Postado por Sarah Paula