Gabriel Spalone estava detido em Buenos Aires desde 27 de setembro, quando foi detido no aeroporto após desembarcar de um voo vindo do Panamá.
Reprodução/Arquivo pessoal Além de Spalone, outros dois homens também são investigados
O influenciador Gabriel Spalone, acusado de desviar mais de R$ 146 milhões por meio de fraude no Pix, foi extraditado da Argentina para o Brasil nesta sexta-feira (21). Ele estava detido em Buenos Aires desde 27 de setembro, quando foi detido no aeroporto após desembarcar de um voo vindo do Panamá.
O advogado Eduardo Mauricio, que defende Spalone, disse que o influenciador concordou com a extradição. Segundo a defesa, a decisão “demonstra a contribuição de Gabriel na busca da real verdade dos fatos”.
“Gabriel nunca fugiu. Ele já estava no exterior e tudo isso foi uma aventura jurídica da autoridade policial, que deixou claro que Gabriel havia fugido”, disse Mauricio. A defesa acrescentou que aguarda o julgamento de um habeas corpus no Tribunal de Justiça e que solicitou mais uma vez ao juiz da ação penal que Spalone responda ao caso em liberdade.
Ou caso
Spalone é o principal alvo de uma investigação da Polícia Civil do Estado de São Paulo contra um grupo suspeito de desviar R$ 146 milhões por meio de fraudes no Pix.
Ele é dono da Dubai Cash e da Next Trading Dubai, fintechs focadas em pagamentos e operações de investimento. Nas redes sociais, a Dubai Cash afirma ter movimentado mais de R$ 2 bilhões em transações via Pix, e a Next se apresenta como uma empresa de serviços financeiros em escala global. A influenciadora tem duas propriedades: uma em São Paulo e outra em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.
Além de Spalone, outros dois homens também são investigados. Eles teriam lucrado quase R$ 75 mil com o esquema criminoso. A defesa deles não foi localizada.
A Polícia Civil apurou que o esquema utilizou diversas contas mantidas em uma instituição bancária para receber os valores. As investigações também apontaram que os golpistas usavam o Pix como meio de transferência.
Segundo a investigação, os criminosos também usaram credenciais de um prestador de serviços para desviar recursos do banco em fevereiro deste ano.
No dia 23 de setembro, a 1ª Delegacia de Crimes Cibernéticos, vinculada ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Polícia Civil, deflagrou a Operação Dubai, que tinha como objetivo executar mandados de prisão preventiva contra Spalone e os dois homens. Um deles estava localizado na capital paulista e outro em Campinas, interior paulista, mas Spalone não foi encontrado.
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Seu nome foi divulgado na Difusão Vermelha da Interpol e as buscas mobilizaram agentes e autoridades da Polícia Civil da Argentina, Panamá, Paraguai e Estados Unidos. Ele foi preso no aeroporto de Buenos Aires em 27 de setembro, após desembarcar de um voo vindo do Panamá.
*Com informações do Estadão Conteúdo








